segunda-feira, 31 de dezembro de 2007

Retrospectiva???


Último dia do ano e ela sequer havia pensado em parar para pensar e rever tudo o que lhe aconteceu neste 2007, entretanto sentiu necessidade de fazê-lo, porém temeu relembrar muitas coisas, reviver sentimentos, alguns ainda tão presentes em seu coração.
Resolveu seguir o calendário como se isso fosse uma regra, mas logo percebeu que sua memória talvez pudesse pregar-lhe peças e confundi-la, então achou melhor não estabelecer regra alguma.
Lembrou de suas noites de sábado, dia reservado a um encontro com ela mesma, das tardes na praia com a família, momentos raros, porém especiais, recordou dos encontros com o casal de amigos mineiros, talvez a única amizade sincera que fizera naquela cidade.
Sofreu ao memorizar as tantas incertezas que a vida lhe trouxe ao se depararem com o fechamento da empresa, sentiu raiva e rancor de todas as pessoas que lhe viraram as costas e sentiu o mesmo daqueles que sequer os procuraram para dizer o que pensavam ou desejar boa sorte!
Era justamente desses sentimentos ruins que ela habitualmente fugia, sem muito sucesso admitia.
Resolveu mudar de ares e voltou a pensar em quanta coisa boa a vida lhe trouxe mesmo nas adversidades, como a relação mais forte e sincera com o esposo, na volta para perto da família, a felicidade em poder estar perto de todos que a amam.
Passou a lembrar do sorriso e da alegria do filho, da felicidade em poder estar mais próxima e ligada a ele, relação que a cada dia fica mais estreita.
Por um momento pensou no insucesso de seus regimes, na dor de ter recuperado quilos que no início do ano havia eliminado, mas hoje só hoje não sentiria culpa nem revolta, afinal é último dia do ano e promessas para o ano novo não faltariam e nada melhor do que trocar o recomeço de tudo numa segunda-feira é deixar para o ano que vem não é mesmo??? Mas só no dia 2, que fique bem claro.

sábado, 29 de dezembro de 2007

Recife, Cidade Amada


Quem já nasceu em um lugar, mas ao residir em outro se sente mais em casa do que em outro?
Pois é, por mais que eu tenha nascido em Londrina e amo de paixão esta cidade, me sinto intimamente ligada a Recife...
Fui muito feliz nesta cidade, cresci muito e aprendi muito com ela, em todos os sentidos; fiz amigos maravilhosos lá, meu filho é, com muito orgulho, Recifense, Pernambucano, porém quando digo que sou grata a essa cidade, a esse estado me refiro mais à cultura, à culinária, aos ritmos musicais, enfim a tudo que aprendi a amar, admirar e a defender...
Sou pernambucana, sou recifense, sou rubro-negra de coração (Sport Clube do Recife), sou tudo o que me liga a essa imensa e maravilhosa cidade. Um dia a saudade da família me trouxe de volta, mas meu coração nunca esqueceu os tantos momentos felizes que vivi lá, e sou grata a todos àqueles que me acolheram, me introduziram em suas famílias fazendo com que eu me sentisse em casa mesmo que a 4.000km dela.
Obrigada Recife, devo a você os 5 anos mais felizes da minha vida, os anos que Deus me permitiu lembrar, uma vez que àqueles primeiros de nossas vidas (1, 2,3) a memória apaga por mais marcante que seja...
“Voltei Recife, foi a saudade que me trouxe pelo braço ........, tomar umas e outras e cair no passo”

Indecisões


Tem coisa pior do que ver alguém indeciso, que quer uma coisa, mas não tem certeza disso e por isso fica mudando de opinião a todo instante?
Presenciar algo semelhante é pra lá de irritante, mas admitir ser muitas vezes assim é pra lá de sinistro. Não é a toa que recebe tantas críticas por seu modo de ser, coisa que a tem tirado do sério, porém está aí mais uma coisa a ser mudada, melhorada... Olha que esse lance de indecisão pode ser mesmo chato, entretanto pior está sendo para ela ter que analisar cada atitude que toma, depois de tomada, diga-se de passagem, para rever conceitos e decidir se muda mais esse seu jeito de ser ou se mantém igual; só sente medo de mudar tanto a ponto dela própria não se reconhecer! Mas pior mesmo é mudar e nunca ser reconhecida por isso!

sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

Que graça teria?

Toda vez que olha para o céu tenta enxergar o futuro, quais as surpresas boas e ruins que a esperam; algo natural mesmo para ela, afinal quem nunca desejou ter o dom de saber o que está por vir não é mesmo?
Pena não ver nada além da imensidão, mas porque se preocupar agora? Não sabe ela que o bom da vida é não saber o amanhã? Que graça teria nascer e já saber em que se formaria, saber quem seria o homem de sua vida e com qual idade o encontraria... Engravidar e já saber como seria o rostinho de seu filho e perder todo aquele encanto da primeira troca de olhar...
Ah, gostaria de saber se será feliz? Quão ingênua ainda é, não sabes que a felicidade é feita de detalhes, de momentos e não de uma vida inteira? Não aprendeu ainda que na verdade é você quem faz a felicidade?
Ah, aprendeu sim, não foi? Não tudo, por completo, mas aos poucos se depara consigo mesma lutando para que bobagens, imprevistos não a tirem do sério, não a deixem de mau-humor... boa menina, é assim que se começa e bom saber que tem consciência de que dificilmente alcançará a perfeição, afinal que graça teria nisso também não é?
Mude sim, transforme-se no acredita ser o melhor, só não deixe nunca que a façam perder sua espontaneidade, mesmo que para uns isso seja um defeito, pois muitos vêm nessa sua atitude sua marca, sua veracidade, sua simplicidade, sua sinceridade...

segunda-feira, 24 de dezembro de 2007

Medos

O calor daquele dia era diferente, o suor provocado por ele a fazia sentir necessidade de se purificar, sentia-se estranha, pesada, como se algo de ruim a assombrasse.
O medo a perseguia, medo do desconhecido, medo de mentes maldosas por muitas vezes desinteressadas, porém carregadas de desejos ruins.
Não tinha inimigos, não declarados e talvez por isso se sentisse tão desprotegida.
As notícias dos jornais a assustavam, o mundo estava cada vez mais transformado, mais violento, mais desumano.
Refletiu por um pequeno espaço de tempo e viu que também não havia sido caridosa como deveria, entretanto não havia plantado o mau, apesar de ter desejado algumas vezes isso, mas num instinto de defesa, isso era certo.
Sua espiritualidade não foi abalada por mais que tenha sido prejudicada, mal tratada; mantinha sua esperança e fé, acreditava que algo maior e mais forte a compensaria no final.
Resolveu então banhar-se e purificar-se, a crença de que o mau não a atingiria faria com que ela se fortalecesse. Pensou em perdão, em resgatar o amor e compaixão que seu coração sempre guardou, mas ela não era mais tão ingênua, por isso estaria sempre alerta, atenta, pesaria mais suas palavras antes de dizê-las para não provocar a ira de terceiros. Sabe, entretanto, que na sua espontaneidade e sinceridade nem sempre conseguiria e com isso se veria em maus lençóis por conta de uma simples brincadeira e que seria repreendida mais tarde, mas ainda assim tentaria, afinal tem consciência do quanto é sábio aquele que mais ouve do que fala e ela almeja alcançar tamanha sabedoria.

quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

Menina Grande

No seu íntimo ela temia tantas mudanças, tantos desencontros, tantas incertezas, mas a vida havia lhe ensinado que não acreditar em dias melhores traz com mais rapidez desilusões, por isso por mais que os maus pensamentos lhe vinham à cabeça ela os apagava e os substituía por outros bons.
Sentia-se de novo uma menina, porém mais madura claro, via hoje com mais clareza todos os riscos que a vida traz, mas assume as rédeas e traça seu próprio caminho.
A única coisa que ainda a incomoda é o fato de ser tão dependente emocionalmente, queria ser mais livre, não temer tanto o abandono. Tem consciência de que passa por crises, muitas delas existenciais, de auto-estima, mas mesmo sabendo que esses sentimentos são passageiros se sente menos, menor, fraca e não é essa pessoa que realmente é e gostaria de ser.
Os anos passam e todo mundo muda, se refaz, se fortalece e com ela não é diferente.
Olha para o futuro e se vê feliz, realizada, mas sabe que grandes obstáculos virão, porém quando olha para o lado se fortalece, se enche de coragem e segue em frente, é essa coragem que há tempos a acompanha fazendo com que ela encare lugares e pessoas hostis.
Bom seria se essa menina grande nunca se esquecesse do quanto ela pode ser forte e corajosa, assim nunca nada a faria temer.

segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

Com saúde não se brinca

Passado o susto me sinto mais confortável em escrever a pior noite da minha vida. Depois de um dia inteiro medicando meu filho e constatando que a febre ia e voltava pensei em levá-lo ao médico e decidi isso de vez quando ele teve vômito pela primeira vez. Antes que eu chegasse ao hospital isso se repetiu e já depois da consulta também. Colocaram-no soro e me disseram que havia suspeita de meningite. Assustei, mas não antes dele se consultar com um neuro. Esse por sua vez não estava de plantão e foi difícil localizá-lo, mas por fim apareceu e resolveu confirmar as suspeitas através daquele teste horrível de retirada do líquido da medula. Nunca havia me passado pela cabeça passar por aquilo com meu filho, mas fui forte e o ajudei a ser forte também. Por fim, tivemos que aguardar 3 horas pelo resultado e ele lá, tomando medicação na veia, depois de três agulhadas, incrível, as enfermeiras são ótimas, mas nunca conseguem achar de primeira, e isso numa criança de três anos é mais que um pecado.
Pois bem, às 2h eu já exausta de sono a pediatra de plantão confirma a doença e começam a medicá-lo, me confortam dizendo que era do tipo viral e bem fraquinha.
Até aí tudo bem, continuava minhas orações e aguardava a chegada do meu marido que vinha de Blumenau assim que soube da desconfiança.
Porém eu jamais imaginava que às 12h30 o neuro passasse pelo hospital para ver como ele estava viesse com a notícia de que a pediatra havia falhado, meu filho não tinha meningite, houve a suspeita, mas não se confirmou, ela leu o resultado errado.
Na hora foi só alívio o que senti, íamos embora e eu iria poder atender ao pedido do meu pequeno em tirá-lo dali; porém, depois, pensei a quantas andam o atendimento médico, a quantas andam a qualidade dos nossos médicos!
Saí de lá sem nem saber o que meu filho teve, na certa diriam que foi uma virose, enfim, não importa mais. Vê-lo correndo e cheio de vontades faz de mim a mãe mais realizada. O susto foi grande, porém serviu para eu continuar a tratar as febres do meu filho com seriedade, pago plano de saúde e não me importo com cara feia de ninguém, muito menos de médico que te olha com cara de "essas mães exageradas", vou à procura de ajuda especializada sim, antes errar pelo excesso do que pela falta e com a saúde do meu filho eu não brinco nunca e ponto.

sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

Não há como agradar...

Por mais que você se esforce, não há como agradar a todos. Você pode ser o mais simpático, o mais amável, prestativo, compreensivo, enfim, sempre haverá aquele que sempre verá seus defeitos e o pior, tentará expor a todos esses defeitos tentando apagar todas as suas qualidades.
Que a perfeição não existe todos sabemos, porém ouvir que pouca ou quase nenhuma qualidade sua é levada em consideração, no mínimo revolta!
Mas para um ser compreensível e da paz isso passa despercebido, entretanto se não é o caso isso pode gerar discussões violentas.
Eu aconselho a ignorar e continuar a fazer o papel de paisagem e surda, fingir mesmo que não ouviu ou não entendeu o insulto, e quando souber através de terceiros o quanto sua imagem é degradada continuar ignorando, mas preste atenção; isso só é válido quando se trata de entes da família, onde devemos realmente preservar a boa convivência, em outros casos a resposta à altura deve ser quase que imediata, pois o ser humano hoje que é muito compreensível é tido como idiota e somente em casos extremos devemos nos passar por isso!

sábado, 24 de novembro de 2007

Mudanças

A vida é cheia de surpresas, de mudanças...mas ninguém deve ter se mudado, literalmente, de residência, no curto tempo de um semana e meia! Porém, não há como negar que tamanha "aventura" fosse tão prazerosa, afinal levar uma facada nas costas não é mesmo fácil, entretanto por este motivo você resolver dar a volta por cima, voltar para sua cidade natal com toda a coragem que os uniram há sete anos atrás traz muita força, muita vontade e muita sede!!!! Estamos retornando, talvez do zero como muitos dizem, mas com a mesma coragem, a mesma atitude de antes e o melhor; com mais experiência e muito mais capital. Há um ditado que diz que "vingança é um prato que se come frio", eu nunca fui lá muito vingativa, e confesso ter voltado sem ter me dado o direito de muitas respostas, mas hoje penso que na verdade o ditado correto seria " a justiça tarde, mas não falha"!

quarta-feira, 24 de outubro de 2007

Meus 30 anos!

Uma infinidade de amigas riram e me perguntaram espantadas como poderia eu estar tão feliz e ansiosa para completar 30 anos, já que para a maioria das mulheres essa idade significa estar a um passo dos pés de galinha!
Pois eu digo que nem eu sei bem explicar, porém me vejo inteiramente contente por entrar nesta fase, acho lindo ter 30, mas não sei se acharei lindo os 31,32,33...porém algo me diz que terei a mesma expectativa aos 40.
Na verdade algo dentro de mim quer mudar, aflorar, melhorar; algo que procuro constantemente, afinal reconheço todas minhas falhas seja como esposa, mãe, mulher ou profissional.
A vida está sempre me surpreendendo, mas aceito de bom grado todas as boas e más surpresas. A do momento foi o desemprego, porém por esse fator pude estar perto dos meus em uma data tão especial.
Enfim, um brinde à vida, as surpresas, às alegrias e até mesmo aos pés de galinha, embora ainda não tenha enxergado no espelho os meus, o que não deixa de ser um alívio! Uffa

sábado, 20 de outubro de 2007

Santa Paciência!!

Não há quem não conheça alguém difícil de lidar, de conviver, seja alguém da família, da empresa, da faculdade, enfim, elas são seres incompreensíveis, capazes de se aborrecerem, se “magoarem” por motivos que para um ser humano normal jamais seria razão para os tais “pitis”.
Conviver com pessoas do gênero é uma tarefa pra lá de complicada, afinal você tem que pensar com calma cada palavra que irá dizer, qual gesto irá fazer. Fazer uma piada? Esqueça, isso seria arriscado demais.
Pessoas assim costumam estragar festas, deixar um clima pesado, constrangedor na menor reuniãozinha que seja, porém não muito que possa ser feito, nem o maior cuidado que você tome te livrará de passar por “carrasco” algumas vezes; a única solução é você por educação se desculpar por ter feito NADA, mas que para ela foi TUDO e não se importar quando ela se retirar do local alegando que nada aconteceu, porém para todos ficou claro que a “mancada” na cabeça dela foi sua. Santa Paciência!

quinta-feira, 18 de outubro de 2007

Liberdade para ser você mesmo

Em um mundo onde as aparências reinam, e não me refiro somente à estética, manter seu próprio eu sempre ativo independente de críticas ou elogios não é lá muito fácil. As pressões existem de todos os lados, porém não há mal estar maior do que você ter que viver se preocupando se tal atitude sua será ou não aprovada pela maioria.
Liberdade! Essa palavra há tempos deixou de existir, uma pena...

terça-feira, 9 de outubro de 2007

Revolta

Escrevi um texto enorme, mas que para não tornar a leitura cansativa criei este apenas para não deixar em branco a minha indignação.
Viver em condomínio nunca foi tarefa fácil, ainda mais para pessoas felizes como eu, meu marido e meu filho, afinal não existem dias especiais ou horas para se celebrar a vida, porém escolhemos o dia 27 de setembro para comemorar o aniversário dele, que foi dia 24, e receber nossos ex-funcionários para uma pequena confraternização. Para isso reservamos o salão de festa e marcamos o jantar para as 19h, mas os convidados chegaram muito além disso, por fim a festa se estendeu, o timbre de voz dos nossos queridos amigos pernambucanos é alto mesmo, pessoas conversavam em grupos diversos e isso claro, acontecia ao mesmo tempo, enfim, uma festa acontecia no salão de festas e não numa igreja.
O resultado foi que além de muitas reclamações dos moradores, o que compreendo perfeitamente, algum morador chamou a polícia, sim a polícia, e o síndico resolveu nos multar em um salário mínimo (R$ 380,00).
A minha revolta é tão grande, porque não me entra na cabeça tamanha falta de tolerância, não era para tanto, uma vez que foi a primeira vez que usei o salão de festas e eu tentei de muitas formas fazer com que as pessoas falassem mais baixo, o que não pude fazer, e não faria mesmo, era expulsar todo mundo, já que metade das pessoas presentes viajou mais de 100 km para estarem ali.
A infelicidade é contagiosa, por isso a minha decisão de me mudar o mais breve possível foi tomada não só por impulso, mas por perceber que desde o fato me sinto fraca, triste, melancólica, enfim, infeliz ali; e é por isso que deixarei o condomínio Firenze, uma vez que minha família é formada de pessoas felizes e não quero permitir que essa doença chamada intolerância e mau-humor tome conta de nós.
Aprendi com os pernambucanos a celebrar a vida, mas me recuso a aprender com alguns blumenauenses a ser infeliz.

Triste constatação

Quando você acha que encontrou a luz no fim do túnel novamente a porta se fecha e você percebe que o caminho continua longo e escuro, que a luz que você viu era mera ilusão...
Quando enfim encontrar a saída um grande aprendizado terá tirado disso tudo, que é o de não confiar que terceiros se preocuparão de verdade com você e sua família, que empresa nenhuma merece seu sacrifício, dê a ela apenas o retorno pelo que te dão (pagam) a você, porque no final é sempre tudo igual, não importa o quanto você a fez lucrar, o quanto superou as expectativas dos sócios, quantas horas trabalhou sem receber, quantos dias de dedicou e abdicou de sua vida particular, não só por ser exigência, mas muito mais por comprometimento e competência.
Seus direitos não foram pagos e seu valor não foi valorizado, se um dia voltarem ainda acharão que o fazem como favor e não pela sua tão extrema capacidade, por isso nada mais natural que rever todos os seus conceitos e constatar o que um dia em também constatei: organização nenhuma vale total dedicação.

quinta-feira, 4 de outubro de 2007

Ausente

Estou e talvez estarei fora de órbita por alguns dias, mas sempre que possível tentarei postar alguma coisa. Abraços

segunda-feira, 24 de setembro de 2007

Orgulho...

Quando o ser humano tem muito orgulho e por conta dele dificilmente cede, perdoa ou passa por cima de pequenas coisas; esse ser perde muito. Perde tempo, dinheiro, tranqüilidade, amor e paz.
São poucos os casos em que o orgulho demasiado faz bem, porém estou tentando rever alguns conceitos e ver se eu é que não estou errada em pensar assim, afinal se eu tivesse tido orgulho em vários momentos da minha própria vida muita coisa poderia ter sido diferente, a única coisa que não saberei nunca é se seria melhor ou pior, uma vez que não se pode voltar no tempo e tomar atitudes diferentes, entretanto podemos mudar o futuro e é nesse tempo que estou focada no momento...

segunda-feira, 17 de setembro de 2007

Renato Russo...


Ouvir Renato Russo, lembrar da pessoa dele é como voltar ao passado e viver o presente. Suas músicas sempre falaram de atualidades antigas porém permanentes, seu senso crítico, político era incontestável, mas o que mais me tocava era quando ele falava veladamente e descaradamente de amor e solidão.
Sentimentos fortes, únicos, persistente em qualquer ser humano, seja ele homem ou mulher.
Hoje ao ver um especial dedicado a ele e tê-lo ouvido há dois dias como nunca, percebo mais claramente amores que me são reais, sinceros e sem pré-conceito. Escolha sexual ainda é mal visto nas famílias, nas empresas, na comunidade em geral, mas para mim é algo tão normal, tão natural... Ninguém é diferente por gostar de meninos ou meninas...
E Renato Russo retrata o amor de forma tão sublime, tão extraordinária que somente aquele que o admira, o conhece, o respeita pode perceber...
Suas músicas me fazem também voltar a minha adolescência, na qual eu pouco vivia, pouco saía devido a um pai protetor, que hoje até o agradeço, mas foi nessa fase que mesmo “presa” conheci um pouco sobre música, pois tinha amigos que tinha uma banda! Eu os adorava, e hoje sou grata, afinal devo a eles alguns dos meus gostos musicais. Os anos passaram, todos se separaram, mas os ensinamentos ficaram. Anos, muitos anos depois conheci alguém que me apresentaria muitos outros ritmos e que voltou a me apresentar Renato Russo e é por isso que sou muito grata a esse homem, pois ao seu lado tenho aprendido continuamente a valorizar muitos outros cantores.
Porém, voltar a ouvir periodicamente Renato faz com que eu me conheça mais e volte a relembrar períodos da minha vida antes esquecidos, que foram sim muito importantes, porém que o tempo havia apagado.
Confesso hoje que sou uma pessoa que pecou muito no quesito musical, pois vim a gostar de muitos após sua morte como no caso de Cássia Eller, que hoje simplesmente amo, mas não sofro por ter cometido o mesmo erro com Renato, pois desde muito cedo o admiro, afinal ele retratou ontem, retrata hoje e com certeza retratará amanhã meus sentimentos...

sexta-feira, 14 de setembro de 2007

Feridas


Quando algo nos machuca profundamente não há tempo que seja capaz de apagar as cicatrizes que permanecem em nossa alma, ele apenas suaviza, disfarça, mas por menor que seja um fato ocorrido que traga a tona a má lembrança essa ferida se abre um pouco e sangra de novo, mesmo que pequenas gotas... Todos a sua volta podem não perceber, mas você lá dentro chora de novo, se enche de “por quês”, respostas que jamais serão dadas ou encontradas.

terça-feira, 11 de setembro de 2007

Seguro de vida

Há pessoas que se arrepiam só de ouvir falar em fazer seguro de vida, alguns dizem que fazê-lo dá até azar, mas eu vejo o fato como uma necessidade, uma preocupação com os seus e uma segurança a mais a estes. Entretanto ao receber pela milésima vez uma proposta vinda com a fatura do cartão de crédito, mesmo eu já sendo segurada por esta mesma seguradora, resolvi ler aquelas letrinhas quase minúsculas do verso da proposta.
Pois bem, foi aí que me dei conta de que ou o meu seguro é “louco” ou todas as seguradoras não querem te segurar de nada e sim ganhar o seu dinheiro, coisa mais que comum hoje em dia.
Ao ler atentamente o parágrafo “Riscos Excluídos” fiquei espantada com tantas exclusões, tanto que irei exemplificar aqui algumas, vejam bem, algumas delas.
Enfim, você não estará coberto se sua morte for causada por radiação de qualquer material nuclear, qualquer tumulto, motim, ou seja, perturbação da ordem pública; furações, maremotos, terremotos. Se você ficar inválido permanentemente por ter sofrido um aborto ou complicações no parto, mesmo que acidentalmente, você também não estará segurado. Se sofrer de intoxicações alimentares também não, isso também inclui se decorrente de medicamentos. As doenças também são infinitas, não vale sequer o esforço de mencioná-las.
Ah, você também não pode exercer algumas profissões, consideradas de risco, claro, como vigilante, mergulhador, motorista de táxi, piloto ou tripulante de aeronaves ou embarcações e nem trabalhar na construção civil!!
Praticar esporte radical nem pensar e muito menos ser artista de circo, esse foi a gota d’água!
Em resumo você para contratar esse seguro e depois ter a garantia de ser segurado você praticamente não pode “viver”, apenas passar muito sutilmente por esta vida, ou seja, não vá a mais nenhum show porque se lá acontecer um tumulto de nada vai adiantar ter seguro, também não tenha filhos porque se houver complicações no parto já era e nunca, jamais leve a frente aquela sua vontade de saltar de pára-quedas porque se ele não abrir...
Parece piada, mas não é, está tudo escrito lá, ao menos eles escreveram o que me auxiliou na decisão de cancelar e procurar por outro, se é que todos não são exatamente iguais.

segunda-feira, 10 de setembro de 2007

Problemas...menosprezar ou supervalorizar os seus?

Você terá respostas diferentes para essa mesma pergunta, tudo dependerá a quem você perguntar. É ser egoísta demais em de vez em quando só pensar nos seus problemas? Em olhar apenas para o que acontece com você sem se importar com os demais? É errado esquecer que existem pessoas em situações piores que a sua?
É ser infantil e egoísta demais dar valor a um problema que para você é significativo, mas que para a maioria é idiotice como o fato de se preocupar com as marcas que uma irritação de pele freqüente pode deixar em seu rosto e se isso a fará parecer mais velha?
Pois bem, sua terapeuta diria prontamente que não e daria explicações plausíveis para você e qualquer ser humano olhar apenas para o próprio umbigo de vez em quando, porém para muitas pessoas, e eu diria a maioria, te ouviriam e não discordariam, na verdade nada diriam, mas te condenariam de alguma forma interiormente.
Somos todos assim, egoístas e incompreensíveis. Julgamos o outro sem nos darmos conta de que muitas vezes também cometemos os mesmos erros.
Mas a questão aqui é: Ser realista e maduro para admitir que outros se encontram em situações piores, porém o momento é olhar para si mesmo, para as circunstâncias e resolver os seus problemas, afinal você os têm e quase ninguém fará algo para resolvê-los assim como você pouco faz para resolver o dos outros.
Há casos obviamente que você se dá conta que existem sim pessoas dispostas a ajudar, e você fica feliz por ter pessoas assim no seu convívio, e pensa também que isso se deve a uma retribuição pela sua atenção, respeito e amizade que sempre dispôs a essas pessoas. Esse é um fato que alguns ignoram, mas que acredito ser de muita relevância.
Problemas! A maneira como se encara o seu é que talvez faça a diferença em como irá resolvê-lo e quando, por isso acredito sempre que lamentações só atrapalham, a regra é pensar friamente, estudar as possibilidades e agir, seja mudar de cidade, espalhar seu currículo, rever suas despesas ou até mesmo voltar ao dermatologista. Não importa se você tem 1 filho e o outro 3, que muitos brasileiros sobrevivem com um salário ao contrário de você ou se algumas amigas não conseguem emprego, enfim, esqueça-se dos demais, foque em você porque caso contrário o tempo irá passar e sua situação não irá mudar.

terça-feira, 21 de agosto de 2007

Uma nova profissão

Estava assistindo a uma entrevista do Roberto Shinyashiki e entre tantas coisas legais que ele disse me bateu uma vontade que vez ou outra me passa pela cabeça que é fazer uma nova faculdade. Não que eu não goste da minha formação, na verdade amo, me identifico e sempre lutei pelo reconhecimento do nosso valor, afinal tem muita gente ignorante que acha que Secretária Executiva só é um nome mais bonito para uma função que qualquer um está apto a exercer. Mero engano. Mas voltando ao assunto do início tenho pensado em cursar jornalismo. Não que eu almeje trabalhar na redação de um jornal, revista ou até quem sabe na TV, mas porque o curso envolve muitas coisas e como amo ler e escrever seria uma forma de eu me aperfeiçoar.
Como na entrevista o Roberto diz que a nossa expectativa de vida aumentou e não é nada incomum você fazer uma nova faculdade aos 50 anos e engatar numa nova profissão, me animei. Não que eu pretenda esperar tanto, mas antes quero cursar outras coisas como a minha pós em Marketing (que ando na dúvida se sigo mais para o lado estratégico/empresarial ou publicitário), retomar o inglês e falar fluentemente de uma vez por todas; já pensei até em fazer um curso pequeno de RH, só para entender mais sobre os direitos e obrigações da empresa/empregado e saber responder com mais eficiência as dúvidas dos funcionários. Enfim, todo conhecimento é válido e eu estou com muita sede de conhecimento. Estou afastada há muito tempo de uma sala de aula e com a inclusão do meu marido no meio acadêmico me acendeu ainda mais essa vontade de voltar a estudar, de aprender. Participei de algumas palestras, cursos de reciclagem, todos voltados à minha área, mas meu verdadeiro intuito é crescer mais, como profissional e como pessoa.
Planos, metas... Somente quem possui sai do lugar, conquista coisas por menores que sejam, e quanto à minha nova formação: Jornalismo...será?

Ps.: Se levarei esse desejo ou não a frente não sei, mas que já me imaginei escrevendo matérias confesso que já, afinal tem muito mais a minha cara do que ficar ali na frente de uma câmera dizendo as notícias do dia, sou mais escrever textos e vê-los publicados, seja num jornal, seja numa revista. Já pensou eu ter minha própria coluna? “Sonhar não custa nada”.

terça-feira, 14 de agosto de 2007

Um misto de tudo

Num mundo onde tantas coisas ruins acontecem, onde existem tantos desonestos, tantas falcatruas, onde catástrofes naturais se tornaram comum por culpa de maus hábitos do homem, onde tanta gente morre de fome e outras desperdiçam e esbanjam, eu me vejo parada a tantos questionamentos e nenhuma resposta satisfatória.
Para aquele que têm fé tudo tem um propósito, por mais que não seja nítido no momento, mas diante de tantas incertezas, tantas mudanças previstas em minha própria vida por causa de atitudes de terceiros chego a me revoltar de certo modo.
Muitas pessoas trabalham, algumas se esforçam outras nem tanto, alguns precisam outros em termos, mas independente dos indivíduos que formam a empresa ela mantém seu propósito de empregar e lucrar.
Há algum mal nisso? Pagando impostos em dia, repassando verbas assistenciais, auxiliando no desenvolvimento da cidade e de pessoas até então excluídas da sociedade, não vejo um porquê razoável para tentarem manipular decisões que a façam fechar as portas.
Será que não percebem o grande mal com esse feito?
Política, políticos – no dicionário deveria haver o real significados dessas palavras. Na verdade não há mesmo necessidade já que todo ser humano conhece na pele o que elas representam.
Trabalhar certo num país como o nosso não é mesmo vantajoso, deve-se cuidar muito para não ser corrompido pelo sistema, somente pessoas com valores e princípios sólidos mantêm-se na honestidade.
A sociedade é hipócrita, na verdade somos todos.
Num mundo tão injusto é difícil se preocupar com o próximo, em fazer sua parte quando se luta pela própria sobrevivência.
Não só o pobre, o miserável, a classe média e alta também, afinal cada qual com seus costumes, padrões; não podemos julgar quem tem mais pelo simples fato de termos menos, antes da crítica uma análise de como o outro conseguiu esse mais.
Muitos o conseguem trabalhando, poupando, investindo, acreditando num sonho e lutando por ele, por isso não devemos generalizar e achar que a maioria é feita de ladrões corruptos, porém quando olhamos para a capital do país difícil pensar o contrário.
Desilusão, tristeza, esperança, coragem, revolta, fé... Hoje confesso que sou um misto disso e mais um pouco...

terça-feira, 7 de agosto de 2007

Matéria Patética

Li uma reportagem na Veja da semana passada que me deixou cismada. O assunto era o número de medalhas que o Brasil conseguiu no Pan, mas a forma como o autor do texto tratou o assunto foi no mínimo de mau gosto.
O que leva uma pessoa, um profissional da mídia a desmerecer as medalhas de alguns atletas? Que o Brasil não é nenhuma força do esporte creio que todos já saibam, e que a notícia, a realidade deve ser contada também, mas a forma como retratamos as coisas é que ponho em questão.
Pois bem, o jornalista deixou claro que nem chegaremos perto de alcançar tais números nas próximas Olimpíadas, esfregou na cara do leitor que os Estados Unidos concorreram com seus atletas juvenis e ainda assim se mostram uma potência, nos lembrou também que só participaram países que fazem parte das Américas, como se o próprio nome do evento já não deixasse isso claro.
Enfim, li por duas vezes a matéria a fim de encontrar um propósito real, mas confesso que não encontrei apenas me fez pensar como deve ter sido frustrante um dos nossos atletas, seja ouro, prata ou bronze ler tal artigo e ver ali o seu feito, a sua conquista levada a nada. Simplesmente patético!

terça-feira, 31 de julho de 2007

Decepções...


Quando me disseram que na verdade as pessoas não nos decepcionam, somos nós que nos decepcionamos com elas por criar certas expectativas fiquei pensativa sobre isso e logo em seguida me ocorreu um fato que me fez ainda mais pensar sobre o assunto.
Todo mundo se decepciona ou decepciona alguém, independente do ângulo que se vê e o fato de criarmos expectativas diante de atitudes do outro leva-nos sempre a esse ciclo sem fim de decepções.
Nossa, quanta vezes escrevi a palavra decepção! Mas creio que seja por ser natural na vida isso acontecer com mais freqüência do que realmente gostaríamos ou suportaríamos. A questão é que qualquer um está sujeito a não agir da forma como os outros esperam, isso acontece sempre e não creio que irá mudar.
Por mais que você tente, pense antes de fazer qualquer coisa a sua decisão pode ser ainda diferente do que esperavam de você.
É claro que existem atitudes que com toda a certeza você saberá que atingirá o outro, e daí eu me pergunto por que você ainda assim decide fazer?
É muito fácil cobrarmos dos outros tudo sem nem sequer olharmos para nós mesmos, sem analisar o quanto também já erramos, magoamos no passado e ainda no presente. Muitas coisas são inevitáveis, mas outras são, basta parar um segundo antes de agir.
Palavras ditas em horas extremas realmente são difíceis de controlar, assim como algumas atitudes, mas eu disse algumas porque na maioria o ser humano tem sempre a opção de recuar, porém muitas vezes ele decide agir assim mesmo.
Você pode agora imaginar milhares de situações onde se podem aplicar as coisas que escrevi, afinal fui muito subjetiva, e acho que é assim que encaro um pouco a vida.
Há tempos tento melhorar meu modo de ser por reconhecer tamanha a minha imperfeição, mas uma coisa que aprendi, sozinha mesmo, foi me colocar no lugar do outro antes de agir, nem sempre acerto, claro, pois como disse sou imperfeita, mas fazer isso tem me ajudado muito em todas as minhas relações, seja no trabalho, com a família, com os amigos, com o parceiro... Acredito que mesmo quando se erra conta-se ponto a favor quando se errou tentando acertar. Muitos não reconhecerão o seu esforço, mas não importa, continue tentando ser melhor, pois o bem maior você estará fazendo a si mesmo, afinal nada melhor do que ao repensar a vida você descobrir que ainda tem a consciência tranqüila...

sexta-feira, 27 de julho de 2007

As pessoas enganam...

Está para nascer o ser humano que nunca se decepcionou com alguém, até porque é do próprio ser humano ser imperfeito e isso leva, claro, a decepcionar outras pessoas às vezes.
Existem várias, milhares de forma de se decepcionar com alguém, e não há como avaliar qual a pior maneira. Mas o caso que me levou a escrever sobre isso é quando você se depara com a falta de caráter de alguém, quando uma pessoa se apodera de algo que lhe pertence, quando você confia a ela negócios e ela não cumpre com a sua parte no trato.
Pior ainda quando esse ser tem a cara de pau de se intitular amigo, e a mim me resta rir e ficar escandalizada com tamanho abuso.
Como pode alguém dar tantas desculpas, querer enrolar tanto o outro dessa forma?
Creio que só se espanta aqueles que possuem caráter, que jamais seriam capazes de agir de tal forma, porque para o malandro isso deve ser natural, afinal quantas pessoas no mundo não acreditam piamente que o mundo é dos espertos?
Mas o que causa mais indignação é que para tentar reaver parte do dinheiro, a menor que seja, é preciso ser paciente, não ser grosseiro ou ofensivo...
É o cúmulo não é?
Quando dizem que não se deve misturar amizade com dinheiro ou negócios estão certos, mas os bons ainda acreditam que um amigo é mais confiável que qualquer outra pessoa e só constata que a amizade era falsa quando recebe um tremendo de um calote.

(Bom seria se ao tratar disso eu pensasse apenas em um nome, em apenas uma história, porém tenho exemplos disso vividos por mim, minha mãe, meu marido e alguns amigos, triste isso!)

quarta-feira, 25 de julho de 2007

Como ser ou agir...

Às vezes me pergunto como devo ser para ser respeitada. Sim, porque definitivamente não enxergo nas pessoas esse respeito. Dizem que liderança se aprende, chego a duvidar se essa afirmação é mesmo verdadeira até porque já ouvi o contrário também.
Em meio a essa confusão, contradições de autores há muito decidi que não faria questão de ser uma líder, não me importo em ser liderada até porque até hoje foram pouquíssimos os chefes que eu não admirei de verdade.
Mas ainda assim gostaria de ser mais respeitada ou até mesmo mais considerada por aqueles poucos que “lidero”.
Eu não vejo nada de mais em ouvir com atenção, realizar uma tarefa com perfeição, se esforçar para fazer bem feito e satisfazer as expectativas, enfim, ser bom naquilo que se compromete a realizar, e olha que na maioria das vezes não é nada além do que a própria obrigação.
Eu sempre achei péssimo quem se limita a fazer apenas o que lhe pedem ou o que lhe é de competência, para mim, sábio é aquele que se interessa pelo serviço do outro, que preenche o horário vago aprendendo mais tarefas ou qualquer outra coisa. Iniciativa – essa palavrinha parece ser desconhecida por tantas pessoas ainda.
Eu só posso lamentar, porque nos dias de hoje onde a concorrência está cada vez mais acirrada o dia que aqui lhe faltar pode ser que ninguém mais os empregue.
É aí que entra minha dúvida de como agir, de como ser. Tem dias que queria ser como um carrasco, dar ordens ao invés de pedir, demitir sem piedade, sem pensar na necessidade, na história de “dar mais uma chance”!
Pagar por algo e ter que você mesmo fazer o trabalho depois é para mim o cúmulo da burrice, e difícil é decidir até que ponto ser boa pessoa faz mesmo bem.

quinta-feira, 19 de julho de 2007

O acidente da TAM

Depois do choque ao ver o Jornal Nacional noticiar a tragédia e sentir certa agonia achando que possivelmente dentre os mortos estaria alguém conhecido, parei para analisar todas as demais reportagens que li e ouvi sobre o assunto.
A mídia tem um poder sobre as pessoas que é indiscutível, mas até onde vai o bom senso dela é que é questionável.
No primeiro momento, nada se sabe de fato, são repórteres e mais repórteres “supondo” isso, “supondo” aquilo. O âncora do Jornal Nacional quase antes mesmo de dar a notícia já o compara ao acidente da Gol, onde que a meu ver em nada se coincidem.
De lá para cá muitas especulações e pouco de concreto, até o momento nada pode ser afirmado até porque num evento como esse as investigações da causa são demoradas e devem ser cautelosas.
Ainda não podemos descartar a possibilidade de falha mecânica, falha humana, falha na pista, que não possuía ainda todos os requisitos de segurança e ainda assim foi liberada, enfim, voltamos às suposições.
O que é fato, para mim, é que independente da real situação ouviremos e leremos muitos absurdos, a mídia nos confunde porque no intuito de manter o senso crítico acaba por misturar problemas, fatos e responsabilidades.
O acidente em questão nada tem a ver com os atrasos nos vôos a não ser que a liberação da pista tenha se dado diante da tamanha pressão para a solução ou melhoria desse problema, o que analisando com calma é bem provável.
Enfim, muito me entristece o relato das famílias das vítimas, o número de mortos, a dificuldade na identificação dos corpos... só não acho justo acusarem tantos setores, pois como sabemos os que não forem culpados não serão depois inocentados na mídia como antes foram acusados e fica a idéia para os menos esclarecidos que num caso como este é culpado o piloto, a aeronave, a Infraero, o aeroporto, a pista, a chuva, os atrasos, os controladores, o presidente e muitos outros.

quarta-feira, 18 de julho de 2007

Falta de tempo?


Quantas vezes você adiou um programa, uma tarefa, ou qualquer coisa que seja alegando não ter tempo?
Concordo que às vezes existe mesmo essa falta de tempo, mas na maioria das vezes é a falta de vontade que te impede de realizar algo.
Existem coisas que são importantes, que por conta da falta de interesse e de “tempo” trazem a você prejuízos financeiros ou saúde.
Não vejo problemas em adiar, deixar a preguiça tomar conta quando em nada te afetará agir assim, mas do contrário me pergunto onde está o bom senso do ser humano?
Muitas vezes ouvi ou li sobre definir prioridades, que isso ajuda em muito a organização do nosso tempo, mas acredito que todos saibam que definir o que é prioridade não diz respeito apenas a tarefas a serem exercidas, mas também define valores.
Um dia coloquei como prioridade meu trabalho, meu emprego, e por conta disso perdi muito dos primeiros meses do meu filho, hoje voltei a priorizar a família e o bem estar dele, assim como minha saúde também; se antes não tinha tempo para uma consulta médica hoje saio sem o menor constrangimento, pois para mim, cumprir horário é importante, mas mais importante é estar em dia com minhas responsabilidades e poder virar as costas e dar atenção a mim mesma.
Entretanto há pessoas que devem discordar do meu modo de pensar, tudo bem, já fui assim, eu entendo. Só não entendo alguém não arranjar “tempo” para resolver pendências passadas, aceitando pagar multas altíssimas como se dinheiro brotasse em árvore, isso eu não entendo, até porque um dia também ouvi que tempo é você quem faz.

terça-feira, 17 de julho de 2007

As Vaias no Pan


Falar de política é complicado, gera muita discussão e existem pessoas que não sabem respeitar a opinião alheia. Acho que muitos já presenciaram diversos exemplos disso, porém sou uma pessoa que respeito a opinião do outro e admiro quem respeita a minha. Sou também uma pessoa que não tem medo ou vergonha de expor o que pensa, porém que evita polemizar.
Enfim, achei ridículas as vaias no maracanã. A abertura do Pan não era hora nem local para manifestações políticas, uma vez que estávamos perante muitos estrangeiros, sem contar a mídia internacional.
Muitos podem achar que por isso mesmo era a hora ideal, porém eu discordo. Já somos vistos com olhos duvidosos lá fora e na minha opinião isso só nos coloca na situação de povo mal educado.
Embora nunca tenha sido muito a favor de manifestações não nego que apoio algumas, mas nesse caso me irritei.
Não querendo estender muito o assunto queria só deixar registrado que ao meu ver a corrupção, os escândalos no congresso, propinas e etc., sempre existiram, nada do que temos visto hoje é novidade para nós, por isso não me escandalizo como alguns que ainda teimam em achar que isso só ocorreu nesse governo. Pior para mim é não ver que mesmo com tantas coisas ruins existe o lado bom, um exemplo é o aumento do poder de compra da população. Pode ser coincidência? Pode, mas não creio. Se eu percebi melhora na minha qualidade de vida acredito que muitos também sentiram. A miséria ainda existe, o desemprego também, mas se lermos as notícias com mais interesse e menos preconceito admitiríamos que muita coisa melhorou sim.
E piorou também, não há como negar, porém mudanças pequenas fazem diferença, entretanto sonho em ler um dia no jornal que o custo de um deputado em nosso país está abaixo ou na mesma proporção de países como Itália, França ou Estados Unidos, porque a última que li foi vergonhosa!
As vaias deveriam ser a todos os governantes, não somente ao presidente, afinal nosso congresso não é feito somente de aliados dele, não esquecendo que quem colocou cada um deles lá, fomos nós, eleitores, porém vaiar um presidente num evento como o Pan é para mim vergonha maior e ponto.

quinta-feira, 12 de julho de 2007

As malditas 2


Existem dias que não deveriam existir. Você acorda já querendo voltar para a cama, e quando se depara com o espelho percebe que toda a sua coragem de se encarar e pior, encarar os outros desapareceu. Isso tudo porque tem passado por crises que não são comuns na sua idade.
É, me sinto velha, velha para ainda ter acne. Já me perguntaram se não seria uma crise de adolescência minha, e estou quase certa de que sim. Meu organismo deve ter enlouquecido e pensado que ao invés de fazer trinta eu vou fazer quinze, isso também refletiu na minha infantilidade de encarar o fato.
Sinto-me como uma adolescente mesmo, totalmente imatura e despreparada para a vida, preocupada com problemas banais e que faz disso um tormento.
Onde está minha inteligência, minha maturidade, minha experiência de vida??
Como posso estar deixando que a vaidade tome conta assim dos meus pensamentos?
Como comentei no post anterior corri atrás de um tratamento, porém esses além de não terem eficácia imediata pioram o quadro no primeiro estágio, eu mereço!
Por um lado reconheço em mim uma ponta de coragem que achei que não teria, que era não deixar de ir ao restaurante almoçar, ir ao shopping jantar com uma amiga, ir à locadora, enfim, não me enfiar debaixo da cama como eu antes pretendia.
Ridículo isso tudo, porém sou assim às vezes, criança mesmo e reconhecer isso já é um passo de volta a vida adulta não? Espero que sim.

segunda-feira, 2 de julho de 2007

As malditas


Diversos fatores podem destruir a auto-estima de uma mulher, mas nada pior e aterrorizante do que uma acne no rosto. Mas não estou falando de uma acne só, grande e dolorida, estou falando de uma comunidade inteira, que se concentra no queixo, sobe pelas laterais da boca e termina na bochecha.
Quando algo do gênero ataca uma adolescente de 14 anos o fato é relevante, porém não menos desconcertante, mas numa mulher madura, na faixa dos 30 isso é já mais do que irritante.
Seria uma praga? Um castigo? Sim, porque não há stress, má alimentação ou excesso de chocolate que justifique tamanho trauma.
A vergonha de se encarar no espelho é medonha, sair de casa então um sacrifício, pois nenhuma maquiagem é capaz de esconder os estragos em sua face, entretanto trabalhar é preciso e a única solução é tentar mascarar na medida do possível as malditas, passar longe de espelhos e marcar uma consulta de emergência com a dermatologista para que ela encontre de uma vez por todas as razões e claro, uma solução para esses repentinos aparecimentos indesejáveis!

sexta-feira, 29 de junho de 2007

Meu lado não poético

Tenho lido muitos blogs, de diferentes pessoas e todas elas desconhecidas. O mundo da internet tem muitos mistérios para mim ainda, seja pela falta de tempo ou por falta de um interesse maior mesmo. Entretanto, nesses últimos 3 meses reparei que muitos possuem um dom de escrever de forma poética, alguns textos me fazem até imaginar o cenário onde o fato “ocorre”. Porém, eu, particularmente não possuo esse lado poético, acho que nunca escrevi um poema sequer até hoje. Já senti vontade de tentar, mas quando olho para meu interior penso que não sou capaz de escrever nada com qualidade.
Eu sou muito prática, apesar de muitas pessoas me intitularem do contrário. Para mim, escrever é uma forma de retratar a realidade, seja de fatos ou sentimentos. Possuo claro um lado romântico, como a maioria das mulheres, mas o exagero me incomoda.
No fundo reconheço que os anos me transformaram, um pouco para melhor, um pouco para pior, porém fazendo um balanço geral tenho me encarado com mais respeito, com mais admiração. A idade, a maturidade traz isso, um reconhecimento frio de si mesmo.
Mas não pensem que isso é ruim, ao contrário, a capacidade da autocrítica é muito valiosa, por isso confesso que muitos dos meus textos estão “guardadinhos” porque não os considerei dignos de serem postados.
Outra coisa que julgo importante é a capacidade de você se moldar, reconhecer suas falhas, seus pecados e tentar na medida do possível se policiar e não mais errar. Ninguém muda por completo, mas podemos sim evitar atitudes não tão bem aceitas pelos demais e não se pode negar que quando o ser humano quer realmente ele enxerga melhor seus defeitos e qualidades que qualquer outra pessoa, basta olhar para si mesmo com sinceridade e verdade. Se o que vir for bom ou ruim não importa contanto que esteja disposto a se aperfeiçoar e melhorar.

sexta-feira, 22 de junho de 2007

Redescoberta


Em filmes, novelas ou livros a vida dos amantes é mostrada como algo emocionante, excitante... A relação extraconjugal toma lugar de destaque e nós expectadores ou leitores tendemos a encontrar mil e uma razões para explicar tal atitude.

Entendo que às vezes a relação passa por momentos difíceis onde ambos se questionam se vale mesmo à pena continuar e alguns acabam por traírem procurando essa emoção, essa diferença, essa excitação...
Mas eu ainda acho que muito mais interessante e sábio é aquele que espera o furacão passar, que não toma atitudes precipitadas, que pondera e reavalia seus sentimentos e acaba por descobrir que mesmo em meios a tantas crises, discussões e diferenças o amor ainda existe...
A redescoberta da paixão dentro da própria relação pode não dar audiência, mas para quem vive ou viveu essa experiência sabe que há muita beleza e emoção nela.

Não creio que exista algo melhor do que você acordar no meio da noite e constatar que a pessoa que convive com você há anos, que dividiu problemas e conquistas, mesmo sendo imperfeita te faz feliz; que o tempo, as brigas e os defeitos em nada mudaram o que você sentia por ela; que aquela paixão continua igual aos primeiros encontros e que você não seria mais feliz se as coisas fossem diferentes.

Diante dessa descoberta você sorri e agradece, agradece a si mesmo por ter tido sabedoria para superar algumas crises, pois no fundo sempre soube que a felicidade estava ali, como sempre esteve e estará – do seu lado.

terça-feira, 19 de junho de 2007

Belezas sem conteúdo...

Como todas as mulheres sabem, mas poucas admitem, a beleza estonteante de algumas mulheres nos irrita, principalmente quando essas cruzam nosso caminho, deixando no ar uma certa insegurança, porque está para nascer, e se nasceu faço questão de conhecer, mulher que não sinta uma ponta de ciúmes, não tema um pouco sequer perder seu noivo, namorado, paquera ou marido para as “beldades vulgares”.
Enfim, a velha frase: “eu sou mais eu”, perde efeito quando seus olhos fulminantes te entregam.
Mas o bom nisso tudo é quando outro ditado, nem tão verdadeiro já que eu mesma conheço exceções, faz jus àquela mocinha bonita: “beleza demais, inteligência de menos”.
Quando você ouve alguém dizer que não é muito “chegada” a leitura, logo presumimos que ela é de fato meio burra. Não, serei mais delicada, a moçoila é, digamos, desinteressada intelectualmente.
Há alguns anos confesso ter o maior preconceito diante das loiras do Tchan ou de qualquer outra banda baiana que explorava as bundas e seios de suas dançarinas, porque para mim, ser dançarina não é vergonha, mas deixar-se ser explorada daquele jeito, nunca abrir a boca numa reportagem e quando abrir só falar besteiras e rir era demais para minha cabeça.
Eu era mais fã da Marília Gabriela, que de bela pode não ter nada, mas tem charme, e cérebro, muito cérebro.
Bem, eu não pretendia comentar, mas como hoje estou muito venenosa me darei esse direito. Quando uma atriz, já famosa, linda, posa para uma revista masculina ou site sensual eu confesso que admiro, não critico, porque ali há uma exposição do corpo, mas de um corpo que a gente já conhece o conteúdo, agora, quando mocinhas, mera desconhecidas fazem o mesmo eu me pego a questionar onde ela pretende chegar??? Se há algo nela além da beleza a apresentar?
Enfim, confesso que sinto certa vergonha de ter perdido meu tempo pensando e escrevendo sobre esses tipos de mulheres, por isso passarei a relembrar de alguns nomes, conhecidas minhas ou não, mas que possuem capacidades, inteligência, charme e beleza, sim porque nem toda mulher bonita é desprovida de inteligência como as que me inspiraram no início deste texto.

segunda-feira, 18 de junho de 2007

Dirigir - prazer sem hora marcada


Dirigir é uma das coisas que mais me dá prazer. Mas gosto de dirigir só, sem ninguém comigo, pois gosto de curtir uma boa música, reparar na paisagem e voar em meus pensamentos, em minhas lembranças...
Quando morava em Recife adorava ir para o trabalho passando pelo recife antigo e admirar aqueles prédios históricos, passar pelo rio Capibaribe e visualizar lá longe o mar, Boa Viagem...Dirigir em Recife era como voltar no tempo, respirar cultura, visualizar belezas antes nunca vistas por mim. Fazer o caminho de volta, já de noite, era outra experiência maravilhosa, pois a luzes davam mais magia a paisagem.
Já em Blumenau dirijo com ar de curiosidade, pois ainda não a conheço muito bem, porém Blumenau também tem seus encantos, sua arquitetura germânica me dá a impressão de estar vivendo numa cidade feita para bonecas.
Só sinto não ter muito tempo para dirigir calmamente, sem pressa para chegar, pois quando me entrego ao prazer de guiar tranquilamente pelas ruas, esteja eu onde estiver, sinto uma sensação de liberdade, uma euforia, como se fosse uma menina a se redescobrir...
Prazeres assim são simples, fáceis de obter, só temos que de vez em quando esquecer a existência do relógio e curtir por um pouco que seja as sensações boas que atitudes tão corriqueiras podem nos trazer.

sexta-feira, 15 de junho de 2007

Cabecinhas complicadas


Vivem dizendo que cabeça de mulher não há santo que entenda, mas quem disse que a do homem é tão menos complicada assim?
Eles quando se fecham no meu mundinho também não há criatura que os faça falar.
Os diálogos viram monólogos, ou na melhor das hipóteses você consegue ter um diálogo monossílabo, com respostas tipo: sim, não, aham, nada e por aí vai.
Fazer um homem falar o que o está incomodando é pra lá de difícil, o dia pode ter sido ruim no trabalho, no trânsito, na faculdade, sabe-se lá, mas nós mulheres tendemos a achar que o problema está em nós, claro.
Daí começam as perguntinhas chatas, que tanto irritam o homem e tanto cansam as mulheres; no fundo elas sabem que perguntar pode ser pior, mas a curiosidade é maior e já ouviram falar que a dúvida acaba com o sono de uma pessoa? Pois é, ao não saber o real motivo do voto de silêncio elas perdem o sono, ficam matutando, tentando lembrar os dias anteriores para ver se descobrem qual foi a frase infeliz que ela disse que o deixou assim. Enfim descobrem um fato, mas não crê que seja aquilo, afinal a mulher é quem tem fama de ser infantil, de fazer pirraça por nada, então não acreditam que pode ser por aquela bobagem...
Enfim, nada se discute, nada se descobre. Enquanto a poeira não baixar melhor ficarem caladas, deixá-los sossegados assistindo aos infinitos módulos de esporte que passa na TV e curtirem sua revista, seu filme, suas neuras!

terça-feira, 12 de junho de 2007

Em busca da felicidade

Todo mundo já ouviu o ditado que diz: “fulano não sabe se casa ou se compra uma bicicleta”, pois eu digo que na dúvida fique com a segunda opção.
Casamento nem sempre é sinônimo de felicidade como muitos pensam por aí, a felicidade é algo muito complexo, talvez até inexistente, mas o que quero dizer é que algumas decisões devem ser tomadas com muita cautela, e casamento é uma delas.
Pense como se você fosse comprar um apartamento, por exemplo, o que você não abriria mão de que houvesse nele? 3 quartos, suíte, sacada com churrasqueira, área de lazer com piscina? Enfim, dou o exemplo do apartamento porque ele, diferentemente de uma casa, não permite grandes alterações depois de comprado.
Assim é o ser humano, homem ou mulher, ao escolher seu parceiro estude bem a proposta porque dificilmente conseguirá grandes mudanças depois.
Não que não acredite que as pessoas mudem, mas sou realista e reconheço que todos possuem uma “essência”, que não muda por completo nunca e nem deveria também.
Há coisas que te encantam no outro e outras nem tanto, por isso a sabedoria de pesar esses prós e contras antes da tal decisão é que fará a grande diferença no decorrer da relação.
Agora um conselho: se lhe restam muitas dúvidas quanto a isso, ouça seu coração, na verdade não é ele quem lhe sopra algumas realidades e sim o seu bom senso, a sua experiência... Pensar que somos felizes hoje, mas não creio que serei completa com ele amanhã, é um bom sinal para dar uma marcha ré, fazer uma curva bem grande e seguir outro caminho. Pense nisso.

segunda-feira, 11 de junho de 2007

Um parêntese...

No meu post anterior posso ter passado a idéia de que networking só é feito entre pessoas da mesma empresa ou da mesma área que seja, nada disso, podemos trocar experiências em diversas situações, com diferentes pessoas, de áreas distintas, sem dúvida alguma, mas é que quando escrevi pensava em duas ocasiões específicas...

sexta-feira, 8 de junho de 2007

Networking?

Há algum tempo tenho analisado melhor o significado dessa palavra, e mesmo lendo sobre ela e vendo exemplos de seu uso apenas por grandes executivos, cheguei a conclusão de que qualquer funcionário pode fazer networking, não precisa ser necessariamente um diretor, presidente ou gerente.
Porém há uma clara dificuldade por parte dos funcionários que não são do alto escalão pelo simples fato de não terem oportunidades, quase nenhuma posso dizer, de conviver, de encontrar seus altos superiores fora do ambiente de trabalho.
Mas quando isso acontece é importante saber tirar proveito dessa situação, e tomar muito, muito cuidado para não se tornar aquele cara chato que mesmo fora da empresa só se fala nela. Tem hora certa para isso e você deve ser breve, afinal a intenção não é fazer daquele evento uma reunião.
Quando o assunto parte do próprio superior, vantagem para você, mas ainda assim atenção.
Em algumas oportunidades presenciei pessoas que por terem mais vivência, certa intimidade com alguns diretores acabam por monopolizar a atenção dessa pessoa por praticamente o evento todo, o que chega a irritar demais participantes.
Pois bem, se você não ocupa nenhum cargo de destaque, mas tem algo a acrescentar faça proveito das oportunidades que aparecerem, agora se não houver assunto que possa interessar a seu superior faça como a maioria, sente-se, observe, seja discreto e ouça, às o poder da audição traz mais benefícios que o da fala. Pense nisso.

quarta-feira, 6 de junho de 2007

Boa Surpresa

Há coisas que acontecem em nossas vidas que acredito ser com o único propósito de nos fazer pensar melhor a nosso próprio respeito, a nos valorizarmos mais.
Quando algo assim acontece nos sentimos revitalizados, mais donos de nós mesmos, mais confiantes...
Um exemplo disso está no toque do telefone e do outro lado da linha é uma pessoa de uma agência de empregos que há muito tempo você se cadastrou através do site, mas não se trata de uma simples agência e sim de uma com um perfil, digamos, mais apurado, mais sofisticado. E eis que te oferecem uma vaga para um cargo que até então você nunca se imaginou exercendo, mas disseram que você está dentro do perfil procurado pela empresa, pois bem, você recusa de imediato, afinal está bem empregada, mas volta atrás e resolve saber melhor do que se trata e por curiosidade saber quanto seu “passe” está valendo.
Eis a surpresa, o salário é mesmo muito, muito tentador... Você fica de pensar, pois descobriu lá que existe um ponto que não se enquadra a você, a seu perfil profissional e arriscar uma mudança assim talvez não seria bom negócio.
Por fim resolve mesmo se manter no emprego atual e agradece a oportunidade, mas sente-se muito, muito melhor depois disto tudo.
Quem sabe se fosse em outra ocasião tivesse aceitado e descoberto mais outro talento, da mesma forma como aconteceu há algum tempo atrás; se há algo que admiro no ser humano é a capacidade de se adaptar, de se redescobrir, de aprender novas coisas, novas funções... Sabemos que nem todos têm essa capacidade, essa vontade, mas para esses só nos resta lamentar, afinal a cada dia que passa precisamos ser mais versáteis do que nunca.

quinta-feira, 31 de maio de 2007

Alfinetadas


Continuo a não entender porque na maioria das vezes tendemos a ser mais gentis, educados e pacientes com pessoas estranhas do que com aquelas que convivemos e que são importantes para nós. Não deveria ser o contrário? Ou ser assim com todo mundo?
Respostas atravessadas, alfinetadas, carregadas de impaciência ou até mesmo de descaso são comuns entre aqueles que se gostam.
Entre homem e mulher, ou melhor, entre os casais, isso é muito comum, mais do que deveria. Chego a acreditar que faz parte do “jogo”, aquele que os casais insistem em jogar inconscientemente.
Quando a parte que ataca sou eu confesso perceber na hora meu tom, minha intenção, mas me pergunto se o mesmo acontece com o outro. Não creio que a real intenção seja ferir, afastar; apenas leve crueldade, impaciência, afinal a convivência, a falta de espaço próprio irrita mesmo qualquer um.
Mas pior mesmo é quando nenhum nem outro se dá conta da hora de parar, de calar, de responder, daí para um amarrar a cara por causa daquela besteira que iniciou tudo é um passo...

segunda-feira, 28 de maio de 2007

Uma dica

Semana passada tive a oportunidade de participar de uma palestra com Max Gehringer, para quem não o conhece ele é o mais novo comentarista do Fantástico, escreve para a Você S/A, Época, é empresário, administrador e já atuou em empresas como Pepsi, Elma Chips e Puma Alimentos.
O tema da palestra era “Comédia Corporativa”, e a palestra toda falava sobre as mudanças dentro das corporações num tom descontraído, engraçado, enfim.
Ele é realmente muito bom, consegue passar informações importantes sem ser cansativo, na verdade as horas passaram rápido demais tamanha a leveza da palestra.
Quando falamos em mudanças muitos ainda torcem o nariz, mas creio que a maioria tenha aprendido o quão necessária ela é nos tempos atuais.
Uma coisa que ele disse é que antes tínhamos uma carreira e agora temos uma correria, parece piada, entretanto retrata a mais pura realidade.
Estamos sempre correndo, sem tempo... Para alcançar o sucesso profissional temos que nos esforçar muito mais que antes, um exemplo está nos anos de escolaridade necessários atualmente; se antes 8 anos bastavam hoje podemos dizer que são no mínimo 13, ou seja, graduação e pós-graduação.
Outra coisa que me chamou atenção na palestra dele é que ele falou muito de termos no quadro de funcionários pessoas jovens, estes super ligados, experts em internet, etc. Fiquei assustada porque comecei a achar que ele queria exterminar os mais velhos, e com toda certeza, os mais experientes, mas para meu alívio ele finalizou que o segredo está em ter tanto “Jorginhos como Serjões”, título que ele deu aos jovens e “velhos”.Uffa, afinal não sou ainda nenhum “Serjão”, mas estou longe de ser um “Jorginho”.
Mas enfim, como ele usou muitos exemplos do meio corporativo para explicar melhor o que estava querendo nos passar, não será possível eu resumir em poucas linhas tudo o que aprendi lá, mas fica aqui a dica, se tiverem a oportunidade de ouvi-lo garanto que não será tempo perdido.

quinta-feira, 24 de maio de 2007

Existe mesmo perdão??


Quando amamos muito alguém temos a tendência a “perdoar” certas falhas, deslizes, grosserias; tapamos os olhos para alguns costumes que nos incomodam, ou seja, minimizamos as coisas.
Quando algo grave acontece, e não me refiro apenas à traição, o “culpado” pede desculpas, se retrata, enfim, e a outra parte “aceita” e a vida continua.
Mas será mesmo que continua tudo igual? Será que esquecemos de verdade ou fingimos colocar uma pedra em cima, mas no fundo jamais esquecemos aquela atitude?
Continuar a relação depois de uma traição, por exemplo, requer muito esforço, mas existem casos diferentes que requerem a mesma determinação.
Perdoar de verdade é nunca mais tocar no assunto, não jogar na cara depois em qualquer discussão, é literalmente esquecer...
Porém é esse “esquecer” que ponho em prova. Não creio que o ser humano seja realmente capaz disso. Pode-se até não mencionar mais o caso, mas as lembranças, as mágoas, as feridas continuam lá, adormecidas...
Com o passar dos anos já não ferem mais como antes, eis o milagre do tempo, mas apagadas, de verdade, não creio.
Ambos guardarão dentro si algum ressentimento, é óbvio, quem errou a vergonha, o arrependimento, quem sofreu as lembranças que tudo isso lhe causou, entretanto, penso também que mesmo não existindo o perdão total podemos continuar, um tentando não mais errar e se esforçando para apagar a má impressão que deixou e o outro lutando para apagar da memória tudo e continuar a ser feliz...

terça-feira, 22 de maio de 2007

Voar ou trabalhar?

Tem dias que simplesmente você não rende...Faz tudo o que tem que fazer e ainda sobra tempo, mas ao invés de se antecipar, iniciar as obrigações do dia posterior como é seu costume, você decide ler, colocar seus e-mails em dia, ler aquelas mensagens que estão lá há quase 1 mês, enfim, dar atenção a outro lado que não o profissional.
Mas lá pelas tantas você decide voltar ao seu normal e iniciar as tais tarefas e se antecipar, afinal nunca se sabe quais os imprevistos que podem acontecer e fazer as coisas às pressas nunca lhe soou muito bem.
Não que seja um exemplo de funcionária, mas afastar os riscos de erros é afastar o risco do desemprego.
Então, voltemos ao trabalho.

segunda-feira, 21 de maio de 2007

Hoje só dá Romário...


Eu pensei muito se escreveria algo sobre o milésimo gol do Romário, afinal por ser mulher não me acho muito entendida do assunto, mas em se tratando de conquistas acho que posso me arriscar.
Muitos criticam o “baixinho”, como é chamado, afinal Romário tem seu lado pedante, metido, arrogante, mas ele é assim e o que ninguém pode negar é que ele JOGA muita bola. Quando ele anunciou que ia parar de jogar e depois voltou atrás até eu achei que ele não sabia a hora de parar, achei que deveria se aposentar logo enquanto estava “fazendo” bonito, etc, mas foi bom ele não ouvir esse tipo de conselho, que eu não dei, mas com certeza muitos deram. Enfim, Romário decidiu que ia completar 1.000 gols e não cansou enquanto não conquistou essa realização que ele mesmo confessa ser individual.
Torci, eu, por várias vezes que ele fizesse o tão esperado gol, só não em cima do Flamengo, afinal ele veste a camisa do maior adversário, e fiquei triste por ele não ter feito no campeonato passado, e mais ou menos chateada por ter sido em cima do Leão, meu Sport do coração...mas tudo bem.
Por fim chegou o dia, o cara não só fez o milésimo gol em São Januário como foi em muitos aspectos comparado ao milésimo gol de Pelé. Se foi coincidência ou não, e eu creio que não, o fato é que ele está sim sendo comparado ao “Rei”.
Pena a festa não ter sido maior, afinal a mídia já não estava mais tão ansiosa como antes, mas ainda assim lhe valeu homenagens no Fantástico, Bom dia Brasil, Ana Maria Braga, e em todos os telejornais do Brasil.
Hoje só se fala nele, no baixinho marrento que usou destas palavras: “alguns me amam e outros me odeiam, mas até os que me odeiam me respeitam”. Disse tudo.
Eu não amo nem muito menos odeio, apenas admiro, admiro pelo grande feito no futebol, mas mais ainda pela sua garra, perseverança, determinação...
E àqueles que continuam a criticá-lo por querer se destacar num esporte onde o grupo prevalece creio que nenhuma palavra os convencerá do contrário, mas isso pouco importa também visto que em nada mudaria a grande conquista dele, o orgulho que ele deve estar sentindo de si mesmo, enfim...
Parabéns Romário, você merece.

quinta-feira, 17 de maio de 2007

Estabilidade


Na contramão de muitas empresas onde há grande rotatividade de funcionários e principalmente executivos, as empresas alemãs atuam de forma onde estabilidade é seu grande trunfo. Em nomes como Siemens, Volswagen e Basf o tempo médio de casa ultrapassa os 10 anos.
Segundo a revista Você S/A, existem programas de estágio e treinees que valorizam o profissional recém-formado interessado em estabelecer relações de longo prazo e o fato de permanecerem muitos anos em uma única empresa, hoje visto como estagnação na carreira, é derrubado por haver planos concretos de ascensão, ou seja, o funcionário é promovido em média de 3 em 3 anos, ocupando diferentes funções, muitas vezes em subsidiárias no exterior, o que dá a impressão de que passou por diferentes empregos.
Na matéria “Cadê o Executivo, Sumiu?”, da edição anterior, fiquei impressionada em ver que alguns executivos perderam suas posições em apenas 8 meses. Isso explica-se porque atualmente espera-se em prazos curtíssimos resoluções milagrosas, não respeitando sequer o tempo de adaptação.
É de certa forma um alívio saber que nem todas as organizações se tornaram adeptas desse “novo modelo de gestão” mencionado em um post anterior, porém a cobrança de resultados acontece como em qualquer organização, afinal nenhuma empresa pode abrir mão disso, a diferença está no repasse de metas reais com prazos viáveis.
Enfim, é fato que seguindo a filosofia de alta rotatividade ou estabilidade ambas alcançam o sucesso, mas nada como saber que ainda existem grandes empresas que se interessam em manter grandes profissionais.

quarta-feira, 16 de maio de 2007

Sem exageros

Hoje lendo uma matéria voltei a pensar em algo que sempre me incomodou no campo profissional, algo que não tenho bem uma definição, mas seria algo como “encher lingüiça, florear as coisas”.
Sempre fui objetiva em minhas correspondências comerciais, mas sempre vi meus textos rabiscados por chefes com frases que pouco acrescentavam a não ser o número de linhas, porém entendia às vezes a necessidade daquelas frases. Mas em casos como as inúmeras cores nas tabelas do Excel é que me matavam.
No primário sempre tem aquelas alunas que desenham florzinhas e corações em cada folha do caderno não tem? Pois então, nunca fui uma delas, salvo quando me via obrigada a fazer igual para ser aceita no grupo. Pois bem, enfeitar demais com cores, itálico, etc, meus documentos nunca me atraiu, mas reconheço que quando a colega de equipe apresentava algo do gênero meu trabalho ficava mais apagado.
Será que estou mesmo errada?
Não digo que não uso cores, técnicas para melhor visualização, entendimento, só não sou de exageros.
Por outro lado não vejo como isso tenha me prejudicado, por isso melhor não entrar no mérito de certo e errado, afinal haverá sempre no meio corporativo funcionários e chefes adeptos do objetivo e claro e outros do “não tão objetivo assim”.

terça-feira, 15 de maio de 2007

Novo Modelo de Gestão?


As empresas vêm empregando novas modalidades de gestão, muitas acertam e outras não, mas ao ouvir comentários de um supervisor de vendas de determinada empresa de bebidas fiquei na dúvida se essa nova onda estaria correta.
O fato de quebrar paradigmas, ousar, dar mais liberdade e de certa forma mais jovialidade na forma de administrar não significa que certas formalidades devem ser extintas.
Não há como contestar o poder dessa empresa diante do mercado atual, seu crescimento e seus lucros, mas alguns pontos são questionáveis sim.
Como você caracterizaria uma empresa onde nas reuniões o chefe usa de palavrões, vocabulário chulo e pés sobre a mesa? No mínimo eu diria falta de compostura e respeito com os subordinados.
E como você enxergaria uma empresa onde o tempo de trabalho de um funcionário não ultrapasse em sua maioria 1 ou 2 anos? Na empresa em questão existem metas para troca de equipes, o que me surpreendeu e muito.
Soube também que a fila de estagiários interessados em fazer parte do quadro de funcionários é imensa, mas duvido que eles conheçam a inexistência de plano de carreira. Não, perdoem-me, existe sim um plano de carreira, inclusive se é promovido muito rapidamente, mas tão rápido é também sua substituição.
Informalidade, metas de demissões...estão mesmo deturpando os conceitos de nova gestão

segunda-feira, 14 de maio de 2007

Dia das Mães


Mais um dia das mães foi comemorado, e o comércio como de costume explorou essa data, considerada como a 2ª melhor do ano, perdendo apenas para o Natal.
Não que as mães não mereçam presentes, merecem e muitos e não somente em maio, mas quem é mãe sabe que o maior e melhor presente ela recebeu assim que olhou para aquele ser pequenino, indefeso e frágil.
Talvez tenha sido antes ainda desse acontecimento, talvez s naquele dia em que ela pôde ouvir a batida forte de seu coraçãozinho pelo ultra-som, olhar na tela e constatar com dificuldade, mas com a ajuda da obstetra, que aquelas imagens confusas era seu filho...
E depois a cada dia, a cada sorriso, a cada descoberta, a cada carinho, a cada abraço, beijo, enfim... tudo, definitivamente tudo que ele faz, fez ou irá fazer é um presente para ela.
De todas as recordações que ela guarda, desde quando ele era ainda um bebê, totalmente dependente dela, creio que a frase mais esperada, depois da palavra “mamãe”, seja o “eu amo você”, seguido de um beijo e um abraço apertado...
Só quem já teve o prazer de ouvir daquela pessoinha pequena, de fala enrolada sabe a emoção desse momento...
Os anos passarão, para muitas já passaram, mas se existe ainda alguém que duvide da existência do amor incondicional é porque não foi mãe ou é do sexo masculino. Porém, amor incondicional não é bem o que ouvi dizer: “que se ama sem esperar nada em troca”. Espera-se sim, a retribuição desse amor, mas a grande diferença está no caso de que se por ventura não receber esse amor de volta, isso não fará diferença alguma, pois ela continuará amando-o da mesma forma e intensidade...

Ser mãe...


Como definir algo tão singular?
Ser mãe é se apaixonar perdidamente por um ser sem nem ao menos saber como ele é. È sentir tremenda alegria quando sente aquele chute de dentro da barriga, é chorar de preocupação quando ele fica muito quieto dentro de si, é conversar com a própria barriga e ainda cantar para ela...
Ser mãe é olhar para ele ainda todo roxinho e achar que não existe ninguém mais lindo no mundo, é amamentar com prazer mesmo que o seio esteja rachado, é não se importar com a balança enquanto tiver que amamentar, é levantar no meio da noite para ver se ele está bem, é acordar de bom humor no meio da madrugada para dar de mamar.
Ser mãe é nunca mais ter uma noite de sono inteira, é chorar de saudade enquanto trabalha, é voltar para casa correndo e sofrer porque ele já dormiu...
Ser mãe é sorrir quando ele sorri pela primeira vez, é chorar quando ele começa a engatinhar empinando aquela bundinha linda...
Ser mãe é torcer para ele dar os primeiros passos, é dar o dedo para morder para que ele coce a gengiva, é provar aquela papinha sem graça e fazer cara de delícia para ver se ele come...
Ser mãe é chorar quando o deixa na creche, é sorrir quando ele corre para seus braços, é se emocionar quando ele começa a falar, é ser palhaça para que ele sorria, é ficar na frente da TV como boba dançando com ele, é cantar mil e umas canções de ninar por mais desafinada que seja...
Ser mãe é deixar tudo de lado para assistir desenho com ele, é dormir abraçadinha se sentindo a mulher mais realizada do mundo, é colocá-lo na cama com medo que ele acorde e deixá-lo lá, mesmo querendo ficar.
É não se importar quando ele vem para a cama no meio da noite e coloca o pé na sua cara, é acordar de manhã com a maior dor nas costas e reclamar, sim, mas não fazer nada para mudar...
É ensinar quantas vezes for preciso que xixi se faz no penico, é lutar com ele para que deixe escovar os dentes porque não quer que nada estrague aquele sorriso branco e perfeito, é inventar mil maneiras para que ele tome o remédio corretamente, é brigar para medir a febre e se manter tranqüila até que perceba se algo grave está acontecendo.
É temer que ele se fira com qualquer queda, é prever qualquer mal e evitar que isso aconteça.
Ser mãe é ser exagerada, medrosa, mas corajosa. Por um filho se arriscar, mas preferir a prevenção...
Ser mãe é ser isso tudo e muito mais, coisas que nenhuma palavra conseguiria explicar...

sexta-feira, 11 de maio de 2007

Reajuste no Congresso


Todo ano a mesma coisa, é autorizado no congresso aumento abusivo dos salários daqueles que fazem nossa política.
E como todos já devem saber isso vem em efeito cascata, ou seja, todos os estados, leia-se deputados estaduais, também recebem aumento.
Não digo que um salário de R$16.500,00 a um deputado federal seja assim tão exorbitante, mas é porque ele recebe esse salário livre de moradia, passagens, despesas com funcionários, telefones, etc, somando assim o montante de R$ 102.300,00, segundo fonte do jornal Santa Catarina.
Mas se ainda assim não houvesse a corrupção o povo “aceitaria” melhor tal notícia. Aceitaria??? E o povo tem que aceitar alguma coisa??
O salário mínimo é uma vergonha, R$ 380,00, e todos os trabalhadores que o ganham têm que bancar com esse salário todas suas despesas, como se isso fosse possível.
Porém reconheço que aumentar para mais que isso é impossível, mas só não é possível porque existe corrupção, porque os governantes além de ganharem o que ganham ainda tiram o “por fora”, impossibilitando assim o investimento nas tantas áreas que o Brasil é carente.
Mas o que se faz lá, também é feito aqui. Fiquei horrorizada quando ouvi uma mulher dizer, numa entrevista ao Globo Repórter, que paga meio salário para a empregada (que trabalha período integral) porque se pagasse inteiro ela não teria como honrar com suas contas, como a faculdade do filho; daí pensei: e será que ela acha que a empregada consegue com meio salário sequer comer decentemente???
Enfim, muitos são o reflexo de nossos governantes, só pensam em si.

A decadência dos circos


Quantas vezes você ouviu na TV ou leu nos jornais sobre a magia dos circos?
Pois eu digo que essa magia não existe mais em muitos deles.
A culpa é do público, é o que dizem a maioria, mas eu discordo.
Não há verdadeiros culpados, mas se houver digo que é do próprio circo.
Além das acrobacias, dos palhaços, o que mais chamava atenção eram os espetáculos com animais, mas hoje são proibidos devido aos maus tratos que estes recebiam.
Mais bom senso e humanismo resolveriam o problema.
Todos sabem que existem muitos circos por aí que levam o nome do Beto Carrero, e que funcionam mais ou menos como uma franquia, tipo McDonald’s, eu creio, mas com uma diferença básica: a qualidade das apresentações fica longe, mas muito longe mesmo, das apresentadas no parque temático dele. O público paga achando que vai assistir a um espetáculo e o que vê são poucos números, uns interessantes, não há como negar, mas a maioria sem encanto nenhum...
Em resumo, está aí um dos motivos dos circos estarem cada vez mais em baixa, quanto mais decepcionantes as apresentações menos público terão.
Eu mesma estou decidida a não ir a nenhum mais, salvo alguns circos de fama internacional, como o Cirque du Soleil.
É muito triste constatar essa realidade, porque além da decepção tem o peso no bolso, algo que esqueci de mencionar...

terça-feira, 8 de maio de 2007

Quando calar...


Muitas vezes ouvimos comentários a nosso respeito que não nos agradam, algumas vezes sem intenção, outras por maldade mesmo; e nós no impulso de nos defender dizemos também algo com intenção de magoar, ferir um pouco que seja, porém nem sempre o que dizemos exprime o que realmente pensamos e muitas vezes somos ainda mais cruéis do que foram conosco.
Calar-se quando nos ferem é sinal de bom senso, mas fazer isso sempre pode ser sinal de fraqueza. Mas como saber qual a medida certa ou o momento certo? Ou isso tudo tem mais a ver com quem diz?
O engraçado é que no trabalho quando um superior é cruel não respondemos nada, engolimos seco suas palavras, mas quando se trata de alguém próximo, que gostamos, conseguimos e nos sentimos no dever de devolver na mesma moeda...
Isso deve explicar porque muitas vezes um emprego dura mais que qualquer relacionamento!

segunda-feira, 7 de maio de 2007

Consciência no Chuveiro ...


Ando muito preocupada com essa história toda sobre o aquecimento global, tenho tomado mais atenção na separação do lixo, orgânico ou reciclável, e também na utilização da água na hora de escovar os dentes, lavar louça, roupa, mas...toda vez que ligo o chuveiro minha consciência pesa.
Meus banhos quentes e demorados não têm sido mais os mesmos... tento ser eu mesma nessa hora, egoísta mesmo e curtir esse meu momento, o qual valorizo muito desde que deixei a casa dos meus pais.
Só quem teve um pai cujo monitorava os minutos de seu banho diário, se estava tomando banho quente ou morno, entende o que estou vivendo.
E não pensem que há 15 anos este homem que era capaz de dizer que 5 min. eram suficientes, e que desligava a chave geral para seu banho tornar-se gelado, era o exemplo de homem consciente não!! Era pura maldade mesmo... economia exagerada visto que nossa situação nunca foi ruim.
Pois bem, há exatos seis anos eu posso ter o prazer de me banhar tranquilamente, por quanto tempo e na temperatura que desejar, mas daí o noticiário não pára de me comunicar as catástrofes naturais, o que as pessoas DEVEM fazer para amenizar tal estrago, enfim...
Daí me vejo, sempre no mesmo dilema, diariamente, de manhã e de noite...
Minha nossa! Será que 2 banhos ao dia também pode ser considerado falta de consciência?

sexta-feira, 4 de maio de 2007

Dependência Emocional


Não me canso de ver exemplos de mulheres dependentes emocionalmente de um homem. Seja ela solteira ou casada, bonita ou feia, gorda ou magra, independente ou não financeiramente; lá estão elas sofrendo, se rastejando por um homem que não a merecem.
Dizer que todo esse medo, esse desconforto em ser só é só culpa de nossa cultura pode ser simples demais.
A mulher conquistou seu espaço em todas as áreas, só não conseguiu de fato convencer que não precisa de um homem, que lhe dê carinho e atenção.
Ela se faz de forte, de auto-suficiente, mas nem sempre convence, por isso, na ânsia de ter alguém para dividir seus momentos, acaba por se deixar envolver rapidamente pelo 1º gentil que aparece, e depois, mesmo vendo todos os sintomas de uma relação problemática ela insiste; insiste em continuar, insiste em voltar; é um ciclo sem fim.
Só depois de muito ferida talvez desista, mas não da busca, claro.
Mas o que mais me chama a atenção é quando ouço a velha frase: “Estou bem melhor sozinha”, mas basta o cara da mesa ao lado lançar aquele olhar fulminante para ela se encher de vaidade, coragem, esquecer tudo o que disse e sofreu e partir para a luta novamente...

quinta-feira, 3 de maio de 2007

VOCÊ...


A sociedade, a família, os amigos, os filhos, enfim, fazem de você o que você nem sempre quer ser. No trabalho uma pessoa sensata, decisiva, perspicaz; em casa controlada, caprichosa, cuidadosa, corajosa...
Mas e você? Como você deseja ser?
Todo mundo sente de vez em quando, ou deveria pelo menos, vontade de extravasar aquela raiva, aquele desconforto, mas isso não é politicamente correto não é?
Driblar seus sentimentos, suas neuroses, forjar a realidade é o grande triunfo da vida de hoje!
Já pensou em fazer terapia? É? Pagar alguém para te ouvir e ter a falsa sensação de que esse alguém não te julga?
Lá você não ouve nem encara fisionomia de críticas e pode até não achar as respostas que tanto procura, mas lá, somente lá, você é e pode ser você mesmo!
Não há preço que pague por isso!!
As respostas são o de menos, o mais valorizado é você poder encarar seu eu Real!
Porque aqui fora, não se engane, de real não tem nada, ou quase nada...
Eu, você, os outros, somos personagens – uns melhores que outros concordo, mas personagens.
Se você acha que o mundo está perdido, é o caos diante de tanta coisa que se vê por aí, imagine se todo ser humano não se preservasse, não se reprimisse, e fosse, agisse, da maneira como ele realmente é!

quarta-feira, 2 de maio de 2007

Feliz apesar do salário!


Li uma matéria na Você S/A desse mês que tinha esse título e confesso que esperava mais, entretanto não posso negar que alguns passos apesar de óbvios não eram exercidos por mim.
Quando se recebe uma promoção, leia-se aumento de salário, tendemos a gastar mais e acabamos nos sentindo mais felizes, porém só no ato da compra.
Logo aquela aquisição perde a graça e precisamos adquirir algo novo. Isso explica minhas pilhas de sapatos, os quais uso regularmente apenas 3 ou 4.
Outro ponto é o vício de se comparar ao vizinho, ao colega, enfim... e como a revista mesmo diz, nos comparamos àquele ser mais rico, e somente os bens materiais, o que ele tem possui e você não. Seria melhor olhar o quanto ele é mais culto, mais conhecedor de vinhos, essas coisas, garanto que seria melhor para nosso intelecto do que a frustração de saber que o carro dele vale 80 e o seu 40.
Depois a matéria diz q gastamos mais com supérfluos do que com bens de primeira necessidade! Achei óbvio, mas tudo bem.
Por fim o texto diz que aumento de salário nem sempre traz felicidade, isso me deixou confusa porque no início o autor mesmo diz que sim e eu também garanto que no meu caso traria sim!
Entretanto sabemos que qualquer montante de dinheiro requer planejamento, que seja então! Mas quem diz que dinheiro não traz felicidade é um romântico e eu retruco com outro ditado do gênero: “Não traz, manda comprar”!!