quarta-feira, 24 de outubro de 2007

Meus 30 anos!

Uma infinidade de amigas riram e me perguntaram espantadas como poderia eu estar tão feliz e ansiosa para completar 30 anos, já que para a maioria das mulheres essa idade significa estar a um passo dos pés de galinha!
Pois eu digo que nem eu sei bem explicar, porém me vejo inteiramente contente por entrar nesta fase, acho lindo ter 30, mas não sei se acharei lindo os 31,32,33...porém algo me diz que terei a mesma expectativa aos 40.
Na verdade algo dentro de mim quer mudar, aflorar, melhorar; algo que procuro constantemente, afinal reconheço todas minhas falhas seja como esposa, mãe, mulher ou profissional.
A vida está sempre me surpreendendo, mas aceito de bom grado todas as boas e más surpresas. A do momento foi o desemprego, porém por esse fator pude estar perto dos meus em uma data tão especial.
Enfim, um brinde à vida, as surpresas, às alegrias e até mesmo aos pés de galinha, embora ainda não tenha enxergado no espelho os meus, o que não deixa de ser um alívio! Uffa

sábado, 20 de outubro de 2007

Santa Paciência!!

Não há quem não conheça alguém difícil de lidar, de conviver, seja alguém da família, da empresa, da faculdade, enfim, elas são seres incompreensíveis, capazes de se aborrecerem, se “magoarem” por motivos que para um ser humano normal jamais seria razão para os tais “pitis”.
Conviver com pessoas do gênero é uma tarefa pra lá de complicada, afinal você tem que pensar com calma cada palavra que irá dizer, qual gesto irá fazer. Fazer uma piada? Esqueça, isso seria arriscado demais.
Pessoas assim costumam estragar festas, deixar um clima pesado, constrangedor na menor reuniãozinha que seja, porém não muito que possa ser feito, nem o maior cuidado que você tome te livrará de passar por “carrasco” algumas vezes; a única solução é você por educação se desculpar por ter feito NADA, mas que para ela foi TUDO e não se importar quando ela se retirar do local alegando que nada aconteceu, porém para todos ficou claro que a “mancada” na cabeça dela foi sua. Santa Paciência!

quinta-feira, 18 de outubro de 2007

Liberdade para ser você mesmo

Em um mundo onde as aparências reinam, e não me refiro somente à estética, manter seu próprio eu sempre ativo independente de críticas ou elogios não é lá muito fácil. As pressões existem de todos os lados, porém não há mal estar maior do que você ter que viver se preocupando se tal atitude sua será ou não aprovada pela maioria.
Liberdade! Essa palavra há tempos deixou de existir, uma pena...

terça-feira, 9 de outubro de 2007

Revolta

Escrevi um texto enorme, mas que para não tornar a leitura cansativa criei este apenas para não deixar em branco a minha indignação.
Viver em condomínio nunca foi tarefa fácil, ainda mais para pessoas felizes como eu, meu marido e meu filho, afinal não existem dias especiais ou horas para se celebrar a vida, porém escolhemos o dia 27 de setembro para comemorar o aniversário dele, que foi dia 24, e receber nossos ex-funcionários para uma pequena confraternização. Para isso reservamos o salão de festa e marcamos o jantar para as 19h, mas os convidados chegaram muito além disso, por fim a festa se estendeu, o timbre de voz dos nossos queridos amigos pernambucanos é alto mesmo, pessoas conversavam em grupos diversos e isso claro, acontecia ao mesmo tempo, enfim, uma festa acontecia no salão de festas e não numa igreja.
O resultado foi que além de muitas reclamações dos moradores, o que compreendo perfeitamente, algum morador chamou a polícia, sim a polícia, e o síndico resolveu nos multar em um salário mínimo (R$ 380,00).
A minha revolta é tão grande, porque não me entra na cabeça tamanha falta de tolerância, não era para tanto, uma vez que foi a primeira vez que usei o salão de festas e eu tentei de muitas formas fazer com que as pessoas falassem mais baixo, o que não pude fazer, e não faria mesmo, era expulsar todo mundo, já que metade das pessoas presentes viajou mais de 100 km para estarem ali.
A infelicidade é contagiosa, por isso a minha decisão de me mudar o mais breve possível foi tomada não só por impulso, mas por perceber que desde o fato me sinto fraca, triste, melancólica, enfim, infeliz ali; e é por isso que deixarei o condomínio Firenze, uma vez que minha família é formada de pessoas felizes e não quero permitir que essa doença chamada intolerância e mau-humor tome conta de nós.
Aprendi com os pernambucanos a celebrar a vida, mas me recuso a aprender com alguns blumenauenses a ser infeliz.

Triste constatação

Quando você acha que encontrou a luz no fim do túnel novamente a porta se fecha e você percebe que o caminho continua longo e escuro, que a luz que você viu era mera ilusão...
Quando enfim encontrar a saída um grande aprendizado terá tirado disso tudo, que é o de não confiar que terceiros se preocuparão de verdade com você e sua família, que empresa nenhuma merece seu sacrifício, dê a ela apenas o retorno pelo que te dão (pagam) a você, porque no final é sempre tudo igual, não importa o quanto você a fez lucrar, o quanto superou as expectativas dos sócios, quantas horas trabalhou sem receber, quantos dias de dedicou e abdicou de sua vida particular, não só por ser exigência, mas muito mais por comprometimento e competência.
Seus direitos não foram pagos e seu valor não foi valorizado, se um dia voltarem ainda acharão que o fazem como favor e não pela sua tão extrema capacidade, por isso nada mais natural que rever todos os seus conceitos e constatar o que um dia em também constatei: organização nenhuma vale total dedicação.

quinta-feira, 4 de outubro de 2007

Ausente

Estou e talvez estarei fora de órbita por alguns dias, mas sempre que possível tentarei postar alguma coisa. Abraços