terça-feira, 21 de agosto de 2007

Uma nova profissão

Estava assistindo a uma entrevista do Roberto Shinyashiki e entre tantas coisas legais que ele disse me bateu uma vontade que vez ou outra me passa pela cabeça que é fazer uma nova faculdade. Não que eu não goste da minha formação, na verdade amo, me identifico e sempre lutei pelo reconhecimento do nosso valor, afinal tem muita gente ignorante que acha que Secretária Executiva só é um nome mais bonito para uma função que qualquer um está apto a exercer. Mero engano. Mas voltando ao assunto do início tenho pensado em cursar jornalismo. Não que eu almeje trabalhar na redação de um jornal, revista ou até quem sabe na TV, mas porque o curso envolve muitas coisas e como amo ler e escrever seria uma forma de eu me aperfeiçoar.
Como na entrevista o Roberto diz que a nossa expectativa de vida aumentou e não é nada incomum você fazer uma nova faculdade aos 50 anos e engatar numa nova profissão, me animei. Não que eu pretenda esperar tanto, mas antes quero cursar outras coisas como a minha pós em Marketing (que ando na dúvida se sigo mais para o lado estratégico/empresarial ou publicitário), retomar o inglês e falar fluentemente de uma vez por todas; já pensei até em fazer um curso pequeno de RH, só para entender mais sobre os direitos e obrigações da empresa/empregado e saber responder com mais eficiência as dúvidas dos funcionários. Enfim, todo conhecimento é válido e eu estou com muita sede de conhecimento. Estou afastada há muito tempo de uma sala de aula e com a inclusão do meu marido no meio acadêmico me acendeu ainda mais essa vontade de voltar a estudar, de aprender. Participei de algumas palestras, cursos de reciclagem, todos voltados à minha área, mas meu verdadeiro intuito é crescer mais, como profissional e como pessoa.
Planos, metas... Somente quem possui sai do lugar, conquista coisas por menores que sejam, e quanto à minha nova formação: Jornalismo...será?

Ps.: Se levarei esse desejo ou não a frente não sei, mas que já me imaginei escrevendo matérias confesso que já, afinal tem muito mais a minha cara do que ficar ali na frente de uma câmera dizendo as notícias do dia, sou mais escrever textos e vê-los publicados, seja num jornal, seja numa revista. Já pensou eu ter minha própria coluna? “Sonhar não custa nada”.

terça-feira, 14 de agosto de 2007

Um misto de tudo

Num mundo onde tantas coisas ruins acontecem, onde existem tantos desonestos, tantas falcatruas, onde catástrofes naturais se tornaram comum por culpa de maus hábitos do homem, onde tanta gente morre de fome e outras desperdiçam e esbanjam, eu me vejo parada a tantos questionamentos e nenhuma resposta satisfatória.
Para aquele que têm fé tudo tem um propósito, por mais que não seja nítido no momento, mas diante de tantas incertezas, tantas mudanças previstas em minha própria vida por causa de atitudes de terceiros chego a me revoltar de certo modo.
Muitas pessoas trabalham, algumas se esforçam outras nem tanto, alguns precisam outros em termos, mas independente dos indivíduos que formam a empresa ela mantém seu propósito de empregar e lucrar.
Há algum mal nisso? Pagando impostos em dia, repassando verbas assistenciais, auxiliando no desenvolvimento da cidade e de pessoas até então excluídas da sociedade, não vejo um porquê razoável para tentarem manipular decisões que a façam fechar as portas.
Será que não percebem o grande mal com esse feito?
Política, políticos – no dicionário deveria haver o real significados dessas palavras. Na verdade não há mesmo necessidade já que todo ser humano conhece na pele o que elas representam.
Trabalhar certo num país como o nosso não é mesmo vantajoso, deve-se cuidar muito para não ser corrompido pelo sistema, somente pessoas com valores e princípios sólidos mantêm-se na honestidade.
A sociedade é hipócrita, na verdade somos todos.
Num mundo tão injusto é difícil se preocupar com o próximo, em fazer sua parte quando se luta pela própria sobrevivência.
Não só o pobre, o miserável, a classe média e alta também, afinal cada qual com seus costumes, padrões; não podemos julgar quem tem mais pelo simples fato de termos menos, antes da crítica uma análise de como o outro conseguiu esse mais.
Muitos o conseguem trabalhando, poupando, investindo, acreditando num sonho e lutando por ele, por isso não devemos generalizar e achar que a maioria é feita de ladrões corruptos, porém quando olhamos para a capital do país difícil pensar o contrário.
Desilusão, tristeza, esperança, coragem, revolta, fé... Hoje confesso que sou um misto disso e mais um pouco...

terça-feira, 7 de agosto de 2007

Matéria Patética

Li uma reportagem na Veja da semana passada que me deixou cismada. O assunto era o número de medalhas que o Brasil conseguiu no Pan, mas a forma como o autor do texto tratou o assunto foi no mínimo de mau gosto.
O que leva uma pessoa, um profissional da mídia a desmerecer as medalhas de alguns atletas? Que o Brasil não é nenhuma força do esporte creio que todos já saibam, e que a notícia, a realidade deve ser contada também, mas a forma como retratamos as coisas é que ponho em questão.
Pois bem, o jornalista deixou claro que nem chegaremos perto de alcançar tais números nas próximas Olimpíadas, esfregou na cara do leitor que os Estados Unidos concorreram com seus atletas juvenis e ainda assim se mostram uma potência, nos lembrou também que só participaram países que fazem parte das Américas, como se o próprio nome do evento já não deixasse isso claro.
Enfim, li por duas vezes a matéria a fim de encontrar um propósito real, mas confesso que não encontrei apenas me fez pensar como deve ter sido frustrante um dos nossos atletas, seja ouro, prata ou bronze ler tal artigo e ver ali o seu feito, a sua conquista levada a nada. Simplesmente patético!