segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

Desemprego x Indignação

Os noticiários anunciam a queda do desemprego no Brasil e o que é melhor, muitos trabalhadores saíram da informalidade para atuarem com a carteira assinada. Isso é algo a ser comemorado, mas o que impressiona é que nos classificados o número de ofertas é grande, entretanto o que se pede é muita profissionalização, porém as empresas não querem remunerar de acordo.
Indignação! Essa é melhor palavra para descrever a reação de um profissional quando se candidata a uma vaga que pede formação superior na área, experiência, inglês e na entrevista descobre que o salário mal passa de R$ 550,00, podendo chegar a R$ 700,00 de acordo com as horas extras realizadas.
Enfim, paga-se mal , mas exige-se muito!
Enquanto houver reservas financeiras ótimo, mas e quando não? É por isso que não raro vemos advogados, engenheiros, trabalhando de porteiro, faxineiro, cozinheiro. Não que tais profissões não sejam dignas, mas sabemos que não exigem curso superior e tem coisa mais triste que alguém se dedicar no mínimo 4 anos dentro de uma sala de aula para depois se ver diante de uma pessoa que sequer te oferece o salário base da categoria? Indignação, não há outra palavra mesmo.

quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

Os caloteiros de plantão

É incrível constatar o quanto algumas pessoas além da falta de caráter conseguem ser tão inescrupulosas. Hoje em dia o devedor se sente indignado quando cobrado, ao ponto de se achar no direito de gritar, ofender e até agredir a pessoa que o cobra.
Pergunto-me quando foi que as pessoas perderam tanto a moral assim, quando foi que a palavra confiança perdeu totalmente o significado, ou ainda quando foi que a "palavra" deixou de ter valor. Honra??? Isso é coisa é do passado, e muito distante.
Entretanto, mesmo presenciando tantas e tantas vezes tais atitudes imorais continuo acreditando que aquele que honra seus compromissos e cumpre seus deveres merece sim mérito, mesmo que a sociedade não mais perceba tal valor, porém a consciência é ainda mais importante. Mas por acaso pessoas de má índole possuem consciência? Fica a incógnita.

sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

O caçador de Pipas


Há muito não me debruçava em um livro com tanta intensidade, li aquelas mais de 300 páginas em dois dias e meio, até uma enxaqueca terrível provoquei. Mas quem gosta de ler de verdade sabe o que é você iniciar uma leitura e se ver preso a ela, querendo sempre saber mais e mais os próximos acontecimentos.
O livro em questão trás uma história triste, às vezes pesada, de dois meninos do Afeganistão, país que conhecemos muito e pouco ao mesmo tempo. Não há como imaginar tantas as diferenças sempre existentes dentro daquele território e supor que as coisas poderiam piorar ainda mais. A guerra, as invasões foram cruéis com aquele povo, mas a discriminação entre eles próprios (lá eles se dividem por etnias) sempre existiu.
Voltando ao livro eu recomendo, apesar de todo fim não ser o que a gente espera... Quanto ao filme que estréia hoje estou tentada a ver e dar outros rostos aos meus personagens, porém confesso certo receio porque o filme nunca supera o livro, que é sempre cheio de detalhes, dramas e verdades não censuradas.

terça-feira, 8 de janeiro de 2008

Caso Madeleine

Quando vemos notícias como o desaparecimento dessa garota inglesa o mundo todo se choca, se sensibiliza e depois acaba no esquecimento como a maioria das notícias ruins e comuns que se vêm nos telejornais, entretanto o caso em questão virou um espetáculo, mas o mais impressionante é que tudo isso se deve à postura dos próprios pais da menina.
Concordo que pai algum quer que o desaparecimento de um filho seja esquecido, mas não deve ser esquecido por aqueles que investigam e não pela mídia mundial.
A notícia divulgada hoje choca qualquer ser humano sensato, afinal fazer do ocorrido um filme para arrecadar dinheiro para o tal fundo criado pelos pais é no mínimo uma irracionalidade.
As especulações em torno do fato são muitas, talvez como em muitos casos esse também fique sem solução, mas que modo estranho de sofrer a perda de um filho não acham?
Muitas pessoas acreditam que dinheiro algum paga a vida de um ser querido, e a quantia já arrecadada ultrapassa qualquer quantia necessária para auxiliar nas buscas, nas investigações, etc, etc, e o destino final de tantos dólares sempre será uma incógnita.