sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Qual o valor da palavra??

Desde muito tempo ouvimos dizer que o que o homem tem de mais valor é a sua palavra. Entretanto quantas vezes nos dias de hoje somos testemunhas de que a frase acima virou piada? Sim, porque o que parece é que, ou quase não existem mais homens honrados, que cumprem o que prometem, ou que essa frase nunca passou de pura babela, coisa que a gente lê, ouve, acha bonito e esquece.
Prefiro acreditar que um dia a palavra de um homem realmente podia ser levada a sério e que atualmente existam, mesmo que raros, pessoas que honram suas promessas.
Porém, é triste admitir, vivenciar, que há homens que mentem, enganam e sequer se envergonham de tal atitude. Ao contrário, imagino que riem descaradamente do fato de iludirem pessoas que ainda crêem em suas "palavras".
Vocês devem estar pensando que trato aqui de maridos, namorados que traem não é?
Enganam-se! Refiro-me a "empresários" que simplesmente empregam e não honram com suas obrigações, talvez a mais simples e importante de todas, que é pagar a quem lhes prestam serviços.
Aí fica a pergunta: Podemos chamá-los de homens?
Sim, porque um dia a classificação "homem" significou honradez, força, coragem!
Mas atualmente o que mais vemos são espécies nada honradas e covardia é a palavra que melhor descreve tantos exemplos encontrados em nossa sociedade.
Pode-se dizer então que honra, honestidade e verdade são qualidades que dinheiro nenhum traz, ou você tem boa índole ou não tem, difícil até crer que pessoas assim um dia mudem.
Triste constatação!

quinta-feira, 29 de abril de 2010

minha alma Pernambucana

Talvez falar na primeira pessoa realmente não deva ser a melhor opção, mas como não usar o “Eu”, diante de um assunto que quero eu mesma retratar?
O nordeste é tudo e muito mais que os que tiveram o prazer de conhecer relatam e não é nem 1/3 dos pré-conceituosos que nunca lá pisaram.
O nordeste brasileiro não possui as mais belas, limpas e quentes praias, o nordeste possui as mais belas e hospitaleiras pessoas.
Nasci no Paraná e não me envergonho disso, mas vivi por 5 anos em Recife e foi lá que conheci as pessoas mais generosas de minha vida.
Uma grande amiga me disse uma vez que tenho alma Pernambucana e hoje sinceramente acredito que realmente já vivi lá.
Tive o privilégio de ter meu 1º filho em Recife e ensino a ele desde pequeno a se orgulhar de onde nasceu, porque desde que voltamos ao sul tenho encontrado pessoas que mesmo instruídas possuem péssimas ideias de uma região tão nobre e rica como o meu nordeste.
É vergonhoso admitir, mas é a realidade! Brigar e defender por pouco não se tornou hábito, por isso quando conheço alguém já me apresento como pernambucana de coração e logo vou dizendo que se quiser perder minha amizade é falar mal do meu povo, afinal meu filho é nordestino!
No fundo também não quero que o os nordestinos falem mal dos sulistas, porque no início também sofri lá por causa do meu sotaque, afinal “porrrta” não se ouvia por lá, mas ao contrário daqui isso em seguida era resolvido.
Vivi e vivi muito. Foi em Recife que iniciei todas minhas conquistas e foi lá que ganhei o maior presente de Deus que foi Ygor.
Se tive que voltar ao sul também foi vontade divina, mas se Deus ouvir minhas vontades me devolverá para lá para que meus últimos suspiros e olhar seja naquela terra que tanto me acolheu e que tantas alegrias me trouxe... e que as tristezas fiquem somente na minha insistente memória.

segunda-feira, 1 de março de 2010


Muitas vezes pensava que como era louco alguém assistir tantas vezes um mesmo filme, mas o que na época eu não sabia o quanto maravilhoso é quando você vê na tela algo que você se identifica, se emociona, se transfere.
É assim com Sex and the City, seja nos inúmeros episódios, seja no filme tão esperado.
Parece bobagem, parece até imaturidade, mas ali eu me vejo, me reconheço em tantos episódios da minha própria história. Já fui Carrie, Samantha, Charlotte e mesmo não gostando nada, já fui também Miranda.
Cada ano, cada idade, cada romance, cada crise, cada alegria, cada tristeza...enfim, no fundo toda mulher é ou foi um pouco cada uma delas.
Hoje sou mais Charlotte, casada, feliz, com filho e duvidando de vez em quando se essa felicidade toda é real, afinal, tanta gente diz que ela não existe!
Deixei muito meu lado Carrie, quase não escrevo, parei de pensar em um dia escrever um livro, enfim...abandonei meu sonho, minha fantasia. Nem sequer leio como antes, ou estudo como antigamente.
Existem dias me vejo sem identidade e duvido até do que eu sou!
Mudei de profissão ou abandonei a que eu amava? Abandonei ou fugi por não me julgar tão boa quanto pensava? Será que o medo dessa verdade me fez correr para não saber a verdade?
E hoje? Sou mesmo boa no que faço atualmente ou os elogios são falsos?
Quantas vezes também me achei incapaz e quis desistir, entretanto essa opção não era válida, ainda.
Será que querer mudar de novo não seria mais uma fuga para deixar uma coisa incompleta por eu temer não conseguir terminar com êxito?
Não sei. Na verdade sei tudo e nada ao mesmo tempo.
Agora, neste momento sei que queria ser escritora, ter obras publicadas, mas sequer tenho em mente se escreveria um romance, se tentaria escrever artigos para uma revista ou jornal ou se isso tudo não passa de fantasia da cabeça de uma menina de 32anos que entra na TV e acha que tudo o que vê ali pode trazer para seu mundo.
Mas como já dizia o poeta "Sonhar não custa nada".
Será?