segunda-feira, 24 de setembro de 2007

Orgulho...

Quando o ser humano tem muito orgulho e por conta dele dificilmente cede, perdoa ou passa por cima de pequenas coisas; esse ser perde muito. Perde tempo, dinheiro, tranqüilidade, amor e paz.
São poucos os casos em que o orgulho demasiado faz bem, porém estou tentando rever alguns conceitos e ver se eu é que não estou errada em pensar assim, afinal se eu tivesse tido orgulho em vários momentos da minha própria vida muita coisa poderia ter sido diferente, a única coisa que não saberei nunca é se seria melhor ou pior, uma vez que não se pode voltar no tempo e tomar atitudes diferentes, entretanto podemos mudar o futuro e é nesse tempo que estou focada no momento...

segunda-feira, 17 de setembro de 2007

Renato Russo...


Ouvir Renato Russo, lembrar da pessoa dele é como voltar ao passado e viver o presente. Suas músicas sempre falaram de atualidades antigas porém permanentes, seu senso crítico, político era incontestável, mas o que mais me tocava era quando ele falava veladamente e descaradamente de amor e solidão.
Sentimentos fortes, únicos, persistente em qualquer ser humano, seja ele homem ou mulher.
Hoje ao ver um especial dedicado a ele e tê-lo ouvido há dois dias como nunca, percebo mais claramente amores que me são reais, sinceros e sem pré-conceito. Escolha sexual ainda é mal visto nas famílias, nas empresas, na comunidade em geral, mas para mim é algo tão normal, tão natural... Ninguém é diferente por gostar de meninos ou meninas...
E Renato Russo retrata o amor de forma tão sublime, tão extraordinária que somente aquele que o admira, o conhece, o respeita pode perceber...
Suas músicas me fazem também voltar a minha adolescência, na qual eu pouco vivia, pouco saía devido a um pai protetor, que hoje até o agradeço, mas foi nessa fase que mesmo “presa” conheci um pouco sobre música, pois tinha amigos que tinha uma banda! Eu os adorava, e hoje sou grata, afinal devo a eles alguns dos meus gostos musicais. Os anos passaram, todos se separaram, mas os ensinamentos ficaram. Anos, muitos anos depois conheci alguém que me apresentaria muitos outros ritmos e que voltou a me apresentar Renato Russo e é por isso que sou muito grata a esse homem, pois ao seu lado tenho aprendido continuamente a valorizar muitos outros cantores.
Porém, voltar a ouvir periodicamente Renato faz com que eu me conheça mais e volte a relembrar períodos da minha vida antes esquecidos, que foram sim muito importantes, porém que o tempo havia apagado.
Confesso hoje que sou uma pessoa que pecou muito no quesito musical, pois vim a gostar de muitos após sua morte como no caso de Cássia Eller, que hoje simplesmente amo, mas não sofro por ter cometido o mesmo erro com Renato, pois desde muito cedo o admiro, afinal ele retratou ontem, retrata hoje e com certeza retratará amanhã meus sentimentos...

sexta-feira, 14 de setembro de 2007

Feridas


Quando algo nos machuca profundamente não há tempo que seja capaz de apagar as cicatrizes que permanecem em nossa alma, ele apenas suaviza, disfarça, mas por menor que seja um fato ocorrido que traga a tona a má lembrança essa ferida se abre um pouco e sangra de novo, mesmo que pequenas gotas... Todos a sua volta podem não perceber, mas você lá dentro chora de novo, se enche de “por quês”, respostas que jamais serão dadas ou encontradas.

terça-feira, 11 de setembro de 2007

Seguro de vida

Há pessoas que se arrepiam só de ouvir falar em fazer seguro de vida, alguns dizem que fazê-lo dá até azar, mas eu vejo o fato como uma necessidade, uma preocupação com os seus e uma segurança a mais a estes. Entretanto ao receber pela milésima vez uma proposta vinda com a fatura do cartão de crédito, mesmo eu já sendo segurada por esta mesma seguradora, resolvi ler aquelas letrinhas quase minúsculas do verso da proposta.
Pois bem, foi aí que me dei conta de que ou o meu seguro é “louco” ou todas as seguradoras não querem te segurar de nada e sim ganhar o seu dinheiro, coisa mais que comum hoje em dia.
Ao ler atentamente o parágrafo “Riscos Excluídos” fiquei espantada com tantas exclusões, tanto que irei exemplificar aqui algumas, vejam bem, algumas delas.
Enfim, você não estará coberto se sua morte for causada por radiação de qualquer material nuclear, qualquer tumulto, motim, ou seja, perturbação da ordem pública; furações, maremotos, terremotos. Se você ficar inválido permanentemente por ter sofrido um aborto ou complicações no parto, mesmo que acidentalmente, você também não estará segurado. Se sofrer de intoxicações alimentares também não, isso também inclui se decorrente de medicamentos. As doenças também são infinitas, não vale sequer o esforço de mencioná-las.
Ah, você também não pode exercer algumas profissões, consideradas de risco, claro, como vigilante, mergulhador, motorista de táxi, piloto ou tripulante de aeronaves ou embarcações e nem trabalhar na construção civil!!
Praticar esporte radical nem pensar e muito menos ser artista de circo, esse foi a gota d’água!
Em resumo você para contratar esse seguro e depois ter a garantia de ser segurado você praticamente não pode “viver”, apenas passar muito sutilmente por esta vida, ou seja, não vá a mais nenhum show porque se lá acontecer um tumulto de nada vai adiantar ter seguro, também não tenha filhos porque se houver complicações no parto já era e nunca, jamais leve a frente aquela sua vontade de saltar de pára-quedas porque se ele não abrir...
Parece piada, mas não é, está tudo escrito lá, ao menos eles escreveram o que me auxiliou na decisão de cancelar e procurar por outro, se é que todos não são exatamente iguais.

segunda-feira, 10 de setembro de 2007

Problemas...menosprezar ou supervalorizar os seus?

Você terá respostas diferentes para essa mesma pergunta, tudo dependerá a quem você perguntar. É ser egoísta demais em de vez em quando só pensar nos seus problemas? Em olhar apenas para o que acontece com você sem se importar com os demais? É errado esquecer que existem pessoas em situações piores que a sua?
É ser infantil e egoísta demais dar valor a um problema que para você é significativo, mas que para a maioria é idiotice como o fato de se preocupar com as marcas que uma irritação de pele freqüente pode deixar em seu rosto e se isso a fará parecer mais velha?
Pois bem, sua terapeuta diria prontamente que não e daria explicações plausíveis para você e qualquer ser humano olhar apenas para o próprio umbigo de vez em quando, porém para muitas pessoas, e eu diria a maioria, te ouviriam e não discordariam, na verdade nada diriam, mas te condenariam de alguma forma interiormente.
Somos todos assim, egoístas e incompreensíveis. Julgamos o outro sem nos darmos conta de que muitas vezes também cometemos os mesmos erros.
Mas a questão aqui é: Ser realista e maduro para admitir que outros se encontram em situações piores, porém o momento é olhar para si mesmo, para as circunstâncias e resolver os seus problemas, afinal você os têm e quase ninguém fará algo para resolvê-los assim como você pouco faz para resolver o dos outros.
Há casos obviamente que você se dá conta que existem sim pessoas dispostas a ajudar, e você fica feliz por ter pessoas assim no seu convívio, e pensa também que isso se deve a uma retribuição pela sua atenção, respeito e amizade que sempre dispôs a essas pessoas. Esse é um fato que alguns ignoram, mas que acredito ser de muita relevância.
Problemas! A maneira como se encara o seu é que talvez faça a diferença em como irá resolvê-lo e quando, por isso acredito sempre que lamentações só atrapalham, a regra é pensar friamente, estudar as possibilidades e agir, seja mudar de cidade, espalhar seu currículo, rever suas despesas ou até mesmo voltar ao dermatologista. Não importa se você tem 1 filho e o outro 3, que muitos brasileiros sobrevivem com um salário ao contrário de você ou se algumas amigas não conseguem emprego, enfim, esqueça-se dos demais, foque em você porque caso contrário o tempo irá passar e sua situação não irá mudar.