quinta-feira, 31 de maio de 2007

Alfinetadas


Continuo a não entender porque na maioria das vezes tendemos a ser mais gentis, educados e pacientes com pessoas estranhas do que com aquelas que convivemos e que são importantes para nós. Não deveria ser o contrário? Ou ser assim com todo mundo?
Respostas atravessadas, alfinetadas, carregadas de impaciência ou até mesmo de descaso são comuns entre aqueles que se gostam.
Entre homem e mulher, ou melhor, entre os casais, isso é muito comum, mais do que deveria. Chego a acreditar que faz parte do “jogo”, aquele que os casais insistem em jogar inconscientemente.
Quando a parte que ataca sou eu confesso perceber na hora meu tom, minha intenção, mas me pergunto se o mesmo acontece com o outro. Não creio que a real intenção seja ferir, afastar; apenas leve crueldade, impaciência, afinal a convivência, a falta de espaço próprio irrita mesmo qualquer um.
Mas pior mesmo é quando nenhum nem outro se dá conta da hora de parar, de calar, de responder, daí para um amarrar a cara por causa daquela besteira que iniciou tudo é um passo...

segunda-feira, 28 de maio de 2007

Uma dica

Semana passada tive a oportunidade de participar de uma palestra com Max Gehringer, para quem não o conhece ele é o mais novo comentarista do Fantástico, escreve para a Você S/A, Época, é empresário, administrador e já atuou em empresas como Pepsi, Elma Chips e Puma Alimentos.
O tema da palestra era “Comédia Corporativa”, e a palestra toda falava sobre as mudanças dentro das corporações num tom descontraído, engraçado, enfim.
Ele é realmente muito bom, consegue passar informações importantes sem ser cansativo, na verdade as horas passaram rápido demais tamanha a leveza da palestra.
Quando falamos em mudanças muitos ainda torcem o nariz, mas creio que a maioria tenha aprendido o quão necessária ela é nos tempos atuais.
Uma coisa que ele disse é que antes tínhamos uma carreira e agora temos uma correria, parece piada, entretanto retrata a mais pura realidade.
Estamos sempre correndo, sem tempo... Para alcançar o sucesso profissional temos que nos esforçar muito mais que antes, um exemplo está nos anos de escolaridade necessários atualmente; se antes 8 anos bastavam hoje podemos dizer que são no mínimo 13, ou seja, graduação e pós-graduação.
Outra coisa que me chamou atenção na palestra dele é que ele falou muito de termos no quadro de funcionários pessoas jovens, estes super ligados, experts em internet, etc. Fiquei assustada porque comecei a achar que ele queria exterminar os mais velhos, e com toda certeza, os mais experientes, mas para meu alívio ele finalizou que o segredo está em ter tanto “Jorginhos como Serjões”, título que ele deu aos jovens e “velhos”.Uffa, afinal não sou ainda nenhum “Serjão”, mas estou longe de ser um “Jorginho”.
Mas enfim, como ele usou muitos exemplos do meio corporativo para explicar melhor o que estava querendo nos passar, não será possível eu resumir em poucas linhas tudo o que aprendi lá, mas fica aqui a dica, se tiverem a oportunidade de ouvi-lo garanto que não será tempo perdido.

quinta-feira, 24 de maio de 2007

Existe mesmo perdão??


Quando amamos muito alguém temos a tendência a “perdoar” certas falhas, deslizes, grosserias; tapamos os olhos para alguns costumes que nos incomodam, ou seja, minimizamos as coisas.
Quando algo grave acontece, e não me refiro apenas à traição, o “culpado” pede desculpas, se retrata, enfim, e a outra parte “aceita” e a vida continua.
Mas será mesmo que continua tudo igual? Será que esquecemos de verdade ou fingimos colocar uma pedra em cima, mas no fundo jamais esquecemos aquela atitude?
Continuar a relação depois de uma traição, por exemplo, requer muito esforço, mas existem casos diferentes que requerem a mesma determinação.
Perdoar de verdade é nunca mais tocar no assunto, não jogar na cara depois em qualquer discussão, é literalmente esquecer...
Porém é esse “esquecer” que ponho em prova. Não creio que o ser humano seja realmente capaz disso. Pode-se até não mencionar mais o caso, mas as lembranças, as mágoas, as feridas continuam lá, adormecidas...
Com o passar dos anos já não ferem mais como antes, eis o milagre do tempo, mas apagadas, de verdade, não creio.
Ambos guardarão dentro si algum ressentimento, é óbvio, quem errou a vergonha, o arrependimento, quem sofreu as lembranças que tudo isso lhe causou, entretanto, penso também que mesmo não existindo o perdão total podemos continuar, um tentando não mais errar e se esforçando para apagar a má impressão que deixou e o outro lutando para apagar da memória tudo e continuar a ser feliz...

terça-feira, 22 de maio de 2007

Voar ou trabalhar?

Tem dias que simplesmente você não rende...Faz tudo o que tem que fazer e ainda sobra tempo, mas ao invés de se antecipar, iniciar as obrigações do dia posterior como é seu costume, você decide ler, colocar seus e-mails em dia, ler aquelas mensagens que estão lá há quase 1 mês, enfim, dar atenção a outro lado que não o profissional.
Mas lá pelas tantas você decide voltar ao seu normal e iniciar as tais tarefas e se antecipar, afinal nunca se sabe quais os imprevistos que podem acontecer e fazer as coisas às pressas nunca lhe soou muito bem.
Não que seja um exemplo de funcionária, mas afastar os riscos de erros é afastar o risco do desemprego.
Então, voltemos ao trabalho.

segunda-feira, 21 de maio de 2007

Hoje só dá Romário...


Eu pensei muito se escreveria algo sobre o milésimo gol do Romário, afinal por ser mulher não me acho muito entendida do assunto, mas em se tratando de conquistas acho que posso me arriscar.
Muitos criticam o “baixinho”, como é chamado, afinal Romário tem seu lado pedante, metido, arrogante, mas ele é assim e o que ninguém pode negar é que ele JOGA muita bola. Quando ele anunciou que ia parar de jogar e depois voltou atrás até eu achei que ele não sabia a hora de parar, achei que deveria se aposentar logo enquanto estava “fazendo” bonito, etc, mas foi bom ele não ouvir esse tipo de conselho, que eu não dei, mas com certeza muitos deram. Enfim, Romário decidiu que ia completar 1.000 gols e não cansou enquanto não conquistou essa realização que ele mesmo confessa ser individual.
Torci, eu, por várias vezes que ele fizesse o tão esperado gol, só não em cima do Flamengo, afinal ele veste a camisa do maior adversário, e fiquei triste por ele não ter feito no campeonato passado, e mais ou menos chateada por ter sido em cima do Leão, meu Sport do coração...mas tudo bem.
Por fim chegou o dia, o cara não só fez o milésimo gol em São Januário como foi em muitos aspectos comparado ao milésimo gol de Pelé. Se foi coincidência ou não, e eu creio que não, o fato é que ele está sim sendo comparado ao “Rei”.
Pena a festa não ter sido maior, afinal a mídia já não estava mais tão ansiosa como antes, mas ainda assim lhe valeu homenagens no Fantástico, Bom dia Brasil, Ana Maria Braga, e em todos os telejornais do Brasil.
Hoje só se fala nele, no baixinho marrento que usou destas palavras: “alguns me amam e outros me odeiam, mas até os que me odeiam me respeitam”. Disse tudo.
Eu não amo nem muito menos odeio, apenas admiro, admiro pelo grande feito no futebol, mas mais ainda pela sua garra, perseverança, determinação...
E àqueles que continuam a criticá-lo por querer se destacar num esporte onde o grupo prevalece creio que nenhuma palavra os convencerá do contrário, mas isso pouco importa também visto que em nada mudaria a grande conquista dele, o orgulho que ele deve estar sentindo de si mesmo, enfim...
Parabéns Romário, você merece.

quinta-feira, 17 de maio de 2007

Estabilidade


Na contramão de muitas empresas onde há grande rotatividade de funcionários e principalmente executivos, as empresas alemãs atuam de forma onde estabilidade é seu grande trunfo. Em nomes como Siemens, Volswagen e Basf o tempo médio de casa ultrapassa os 10 anos.
Segundo a revista Você S/A, existem programas de estágio e treinees que valorizam o profissional recém-formado interessado em estabelecer relações de longo prazo e o fato de permanecerem muitos anos em uma única empresa, hoje visto como estagnação na carreira, é derrubado por haver planos concretos de ascensão, ou seja, o funcionário é promovido em média de 3 em 3 anos, ocupando diferentes funções, muitas vezes em subsidiárias no exterior, o que dá a impressão de que passou por diferentes empregos.
Na matéria “Cadê o Executivo, Sumiu?”, da edição anterior, fiquei impressionada em ver que alguns executivos perderam suas posições em apenas 8 meses. Isso explica-se porque atualmente espera-se em prazos curtíssimos resoluções milagrosas, não respeitando sequer o tempo de adaptação.
É de certa forma um alívio saber que nem todas as organizações se tornaram adeptas desse “novo modelo de gestão” mencionado em um post anterior, porém a cobrança de resultados acontece como em qualquer organização, afinal nenhuma empresa pode abrir mão disso, a diferença está no repasse de metas reais com prazos viáveis.
Enfim, é fato que seguindo a filosofia de alta rotatividade ou estabilidade ambas alcançam o sucesso, mas nada como saber que ainda existem grandes empresas que se interessam em manter grandes profissionais.

quarta-feira, 16 de maio de 2007

Sem exageros

Hoje lendo uma matéria voltei a pensar em algo que sempre me incomodou no campo profissional, algo que não tenho bem uma definição, mas seria algo como “encher lingüiça, florear as coisas”.
Sempre fui objetiva em minhas correspondências comerciais, mas sempre vi meus textos rabiscados por chefes com frases que pouco acrescentavam a não ser o número de linhas, porém entendia às vezes a necessidade daquelas frases. Mas em casos como as inúmeras cores nas tabelas do Excel é que me matavam.
No primário sempre tem aquelas alunas que desenham florzinhas e corações em cada folha do caderno não tem? Pois então, nunca fui uma delas, salvo quando me via obrigada a fazer igual para ser aceita no grupo. Pois bem, enfeitar demais com cores, itálico, etc, meus documentos nunca me atraiu, mas reconheço que quando a colega de equipe apresentava algo do gênero meu trabalho ficava mais apagado.
Será que estou mesmo errada?
Não digo que não uso cores, técnicas para melhor visualização, entendimento, só não sou de exageros.
Por outro lado não vejo como isso tenha me prejudicado, por isso melhor não entrar no mérito de certo e errado, afinal haverá sempre no meio corporativo funcionários e chefes adeptos do objetivo e claro e outros do “não tão objetivo assim”.

terça-feira, 15 de maio de 2007

Novo Modelo de Gestão?


As empresas vêm empregando novas modalidades de gestão, muitas acertam e outras não, mas ao ouvir comentários de um supervisor de vendas de determinada empresa de bebidas fiquei na dúvida se essa nova onda estaria correta.
O fato de quebrar paradigmas, ousar, dar mais liberdade e de certa forma mais jovialidade na forma de administrar não significa que certas formalidades devem ser extintas.
Não há como contestar o poder dessa empresa diante do mercado atual, seu crescimento e seus lucros, mas alguns pontos são questionáveis sim.
Como você caracterizaria uma empresa onde nas reuniões o chefe usa de palavrões, vocabulário chulo e pés sobre a mesa? No mínimo eu diria falta de compostura e respeito com os subordinados.
E como você enxergaria uma empresa onde o tempo de trabalho de um funcionário não ultrapasse em sua maioria 1 ou 2 anos? Na empresa em questão existem metas para troca de equipes, o que me surpreendeu e muito.
Soube também que a fila de estagiários interessados em fazer parte do quadro de funcionários é imensa, mas duvido que eles conheçam a inexistência de plano de carreira. Não, perdoem-me, existe sim um plano de carreira, inclusive se é promovido muito rapidamente, mas tão rápido é também sua substituição.
Informalidade, metas de demissões...estão mesmo deturpando os conceitos de nova gestão

segunda-feira, 14 de maio de 2007

Dia das Mães


Mais um dia das mães foi comemorado, e o comércio como de costume explorou essa data, considerada como a 2ª melhor do ano, perdendo apenas para o Natal.
Não que as mães não mereçam presentes, merecem e muitos e não somente em maio, mas quem é mãe sabe que o maior e melhor presente ela recebeu assim que olhou para aquele ser pequenino, indefeso e frágil.
Talvez tenha sido antes ainda desse acontecimento, talvez s naquele dia em que ela pôde ouvir a batida forte de seu coraçãozinho pelo ultra-som, olhar na tela e constatar com dificuldade, mas com a ajuda da obstetra, que aquelas imagens confusas era seu filho...
E depois a cada dia, a cada sorriso, a cada descoberta, a cada carinho, a cada abraço, beijo, enfim... tudo, definitivamente tudo que ele faz, fez ou irá fazer é um presente para ela.
De todas as recordações que ela guarda, desde quando ele era ainda um bebê, totalmente dependente dela, creio que a frase mais esperada, depois da palavra “mamãe”, seja o “eu amo você”, seguido de um beijo e um abraço apertado...
Só quem já teve o prazer de ouvir daquela pessoinha pequena, de fala enrolada sabe a emoção desse momento...
Os anos passarão, para muitas já passaram, mas se existe ainda alguém que duvide da existência do amor incondicional é porque não foi mãe ou é do sexo masculino. Porém, amor incondicional não é bem o que ouvi dizer: “que se ama sem esperar nada em troca”. Espera-se sim, a retribuição desse amor, mas a grande diferença está no caso de que se por ventura não receber esse amor de volta, isso não fará diferença alguma, pois ela continuará amando-o da mesma forma e intensidade...

Ser mãe...


Como definir algo tão singular?
Ser mãe é se apaixonar perdidamente por um ser sem nem ao menos saber como ele é. È sentir tremenda alegria quando sente aquele chute de dentro da barriga, é chorar de preocupação quando ele fica muito quieto dentro de si, é conversar com a própria barriga e ainda cantar para ela...
Ser mãe é olhar para ele ainda todo roxinho e achar que não existe ninguém mais lindo no mundo, é amamentar com prazer mesmo que o seio esteja rachado, é não se importar com a balança enquanto tiver que amamentar, é levantar no meio da noite para ver se ele está bem, é acordar de bom humor no meio da madrugada para dar de mamar.
Ser mãe é nunca mais ter uma noite de sono inteira, é chorar de saudade enquanto trabalha, é voltar para casa correndo e sofrer porque ele já dormiu...
Ser mãe é sorrir quando ele sorri pela primeira vez, é chorar quando ele começa a engatinhar empinando aquela bundinha linda...
Ser mãe é torcer para ele dar os primeiros passos, é dar o dedo para morder para que ele coce a gengiva, é provar aquela papinha sem graça e fazer cara de delícia para ver se ele come...
Ser mãe é chorar quando o deixa na creche, é sorrir quando ele corre para seus braços, é se emocionar quando ele começa a falar, é ser palhaça para que ele sorria, é ficar na frente da TV como boba dançando com ele, é cantar mil e umas canções de ninar por mais desafinada que seja...
Ser mãe é deixar tudo de lado para assistir desenho com ele, é dormir abraçadinha se sentindo a mulher mais realizada do mundo, é colocá-lo na cama com medo que ele acorde e deixá-lo lá, mesmo querendo ficar.
É não se importar quando ele vem para a cama no meio da noite e coloca o pé na sua cara, é acordar de manhã com a maior dor nas costas e reclamar, sim, mas não fazer nada para mudar...
É ensinar quantas vezes for preciso que xixi se faz no penico, é lutar com ele para que deixe escovar os dentes porque não quer que nada estrague aquele sorriso branco e perfeito, é inventar mil maneiras para que ele tome o remédio corretamente, é brigar para medir a febre e se manter tranqüila até que perceba se algo grave está acontecendo.
É temer que ele se fira com qualquer queda, é prever qualquer mal e evitar que isso aconteça.
Ser mãe é ser exagerada, medrosa, mas corajosa. Por um filho se arriscar, mas preferir a prevenção...
Ser mãe é ser isso tudo e muito mais, coisas que nenhuma palavra conseguiria explicar...

sexta-feira, 11 de maio de 2007

Reajuste no Congresso


Todo ano a mesma coisa, é autorizado no congresso aumento abusivo dos salários daqueles que fazem nossa política.
E como todos já devem saber isso vem em efeito cascata, ou seja, todos os estados, leia-se deputados estaduais, também recebem aumento.
Não digo que um salário de R$16.500,00 a um deputado federal seja assim tão exorbitante, mas é porque ele recebe esse salário livre de moradia, passagens, despesas com funcionários, telefones, etc, somando assim o montante de R$ 102.300,00, segundo fonte do jornal Santa Catarina.
Mas se ainda assim não houvesse a corrupção o povo “aceitaria” melhor tal notícia. Aceitaria??? E o povo tem que aceitar alguma coisa??
O salário mínimo é uma vergonha, R$ 380,00, e todos os trabalhadores que o ganham têm que bancar com esse salário todas suas despesas, como se isso fosse possível.
Porém reconheço que aumentar para mais que isso é impossível, mas só não é possível porque existe corrupção, porque os governantes além de ganharem o que ganham ainda tiram o “por fora”, impossibilitando assim o investimento nas tantas áreas que o Brasil é carente.
Mas o que se faz lá, também é feito aqui. Fiquei horrorizada quando ouvi uma mulher dizer, numa entrevista ao Globo Repórter, que paga meio salário para a empregada (que trabalha período integral) porque se pagasse inteiro ela não teria como honrar com suas contas, como a faculdade do filho; daí pensei: e será que ela acha que a empregada consegue com meio salário sequer comer decentemente???
Enfim, muitos são o reflexo de nossos governantes, só pensam em si.

A decadência dos circos


Quantas vezes você ouviu na TV ou leu nos jornais sobre a magia dos circos?
Pois eu digo que essa magia não existe mais em muitos deles.
A culpa é do público, é o que dizem a maioria, mas eu discordo.
Não há verdadeiros culpados, mas se houver digo que é do próprio circo.
Além das acrobacias, dos palhaços, o que mais chamava atenção eram os espetáculos com animais, mas hoje são proibidos devido aos maus tratos que estes recebiam.
Mais bom senso e humanismo resolveriam o problema.
Todos sabem que existem muitos circos por aí que levam o nome do Beto Carrero, e que funcionam mais ou menos como uma franquia, tipo McDonald’s, eu creio, mas com uma diferença básica: a qualidade das apresentações fica longe, mas muito longe mesmo, das apresentadas no parque temático dele. O público paga achando que vai assistir a um espetáculo e o que vê são poucos números, uns interessantes, não há como negar, mas a maioria sem encanto nenhum...
Em resumo, está aí um dos motivos dos circos estarem cada vez mais em baixa, quanto mais decepcionantes as apresentações menos público terão.
Eu mesma estou decidida a não ir a nenhum mais, salvo alguns circos de fama internacional, como o Cirque du Soleil.
É muito triste constatar essa realidade, porque além da decepção tem o peso no bolso, algo que esqueci de mencionar...

terça-feira, 8 de maio de 2007

Quando calar...


Muitas vezes ouvimos comentários a nosso respeito que não nos agradam, algumas vezes sem intenção, outras por maldade mesmo; e nós no impulso de nos defender dizemos também algo com intenção de magoar, ferir um pouco que seja, porém nem sempre o que dizemos exprime o que realmente pensamos e muitas vezes somos ainda mais cruéis do que foram conosco.
Calar-se quando nos ferem é sinal de bom senso, mas fazer isso sempre pode ser sinal de fraqueza. Mas como saber qual a medida certa ou o momento certo? Ou isso tudo tem mais a ver com quem diz?
O engraçado é que no trabalho quando um superior é cruel não respondemos nada, engolimos seco suas palavras, mas quando se trata de alguém próximo, que gostamos, conseguimos e nos sentimos no dever de devolver na mesma moeda...
Isso deve explicar porque muitas vezes um emprego dura mais que qualquer relacionamento!

segunda-feira, 7 de maio de 2007

Consciência no Chuveiro ...


Ando muito preocupada com essa história toda sobre o aquecimento global, tenho tomado mais atenção na separação do lixo, orgânico ou reciclável, e também na utilização da água na hora de escovar os dentes, lavar louça, roupa, mas...toda vez que ligo o chuveiro minha consciência pesa.
Meus banhos quentes e demorados não têm sido mais os mesmos... tento ser eu mesma nessa hora, egoísta mesmo e curtir esse meu momento, o qual valorizo muito desde que deixei a casa dos meus pais.
Só quem teve um pai cujo monitorava os minutos de seu banho diário, se estava tomando banho quente ou morno, entende o que estou vivendo.
E não pensem que há 15 anos este homem que era capaz de dizer que 5 min. eram suficientes, e que desligava a chave geral para seu banho tornar-se gelado, era o exemplo de homem consciente não!! Era pura maldade mesmo... economia exagerada visto que nossa situação nunca foi ruim.
Pois bem, há exatos seis anos eu posso ter o prazer de me banhar tranquilamente, por quanto tempo e na temperatura que desejar, mas daí o noticiário não pára de me comunicar as catástrofes naturais, o que as pessoas DEVEM fazer para amenizar tal estrago, enfim...
Daí me vejo, sempre no mesmo dilema, diariamente, de manhã e de noite...
Minha nossa! Será que 2 banhos ao dia também pode ser considerado falta de consciência?

sexta-feira, 4 de maio de 2007

Dependência Emocional


Não me canso de ver exemplos de mulheres dependentes emocionalmente de um homem. Seja ela solteira ou casada, bonita ou feia, gorda ou magra, independente ou não financeiramente; lá estão elas sofrendo, se rastejando por um homem que não a merecem.
Dizer que todo esse medo, esse desconforto em ser só é só culpa de nossa cultura pode ser simples demais.
A mulher conquistou seu espaço em todas as áreas, só não conseguiu de fato convencer que não precisa de um homem, que lhe dê carinho e atenção.
Ela se faz de forte, de auto-suficiente, mas nem sempre convence, por isso, na ânsia de ter alguém para dividir seus momentos, acaba por se deixar envolver rapidamente pelo 1º gentil que aparece, e depois, mesmo vendo todos os sintomas de uma relação problemática ela insiste; insiste em continuar, insiste em voltar; é um ciclo sem fim.
Só depois de muito ferida talvez desista, mas não da busca, claro.
Mas o que mais me chama a atenção é quando ouço a velha frase: “Estou bem melhor sozinha”, mas basta o cara da mesa ao lado lançar aquele olhar fulminante para ela se encher de vaidade, coragem, esquecer tudo o que disse e sofreu e partir para a luta novamente...

quinta-feira, 3 de maio de 2007

VOCÊ...


A sociedade, a família, os amigos, os filhos, enfim, fazem de você o que você nem sempre quer ser. No trabalho uma pessoa sensata, decisiva, perspicaz; em casa controlada, caprichosa, cuidadosa, corajosa...
Mas e você? Como você deseja ser?
Todo mundo sente de vez em quando, ou deveria pelo menos, vontade de extravasar aquela raiva, aquele desconforto, mas isso não é politicamente correto não é?
Driblar seus sentimentos, suas neuroses, forjar a realidade é o grande triunfo da vida de hoje!
Já pensou em fazer terapia? É? Pagar alguém para te ouvir e ter a falsa sensação de que esse alguém não te julga?
Lá você não ouve nem encara fisionomia de críticas e pode até não achar as respostas que tanto procura, mas lá, somente lá, você é e pode ser você mesmo!
Não há preço que pague por isso!!
As respostas são o de menos, o mais valorizado é você poder encarar seu eu Real!
Porque aqui fora, não se engane, de real não tem nada, ou quase nada...
Eu, você, os outros, somos personagens – uns melhores que outros concordo, mas personagens.
Se você acha que o mundo está perdido, é o caos diante de tanta coisa que se vê por aí, imagine se todo ser humano não se preservasse, não se reprimisse, e fosse, agisse, da maneira como ele realmente é!

quarta-feira, 2 de maio de 2007

Feliz apesar do salário!


Li uma matéria na Você S/A desse mês que tinha esse título e confesso que esperava mais, entretanto não posso negar que alguns passos apesar de óbvios não eram exercidos por mim.
Quando se recebe uma promoção, leia-se aumento de salário, tendemos a gastar mais e acabamos nos sentindo mais felizes, porém só no ato da compra.
Logo aquela aquisição perde a graça e precisamos adquirir algo novo. Isso explica minhas pilhas de sapatos, os quais uso regularmente apenas 3 ou 4.
Outro ponto é o vício de se comparar ao vizinho, ao colega, enfim... e como a revista mesmo diz, nos comparamos àquele ser mais rico, e somente os bens materiais, o que ele tem possui e você não. Seria melhor olhar o quanto ele é mais culto, mais conhecedor de vinhos, essas coisas, garanto que seria melhor para nosso intelecto do que a frustração de saber que o carro dele vale 80 e o seu 40.
Depois a matéria diz q gastamos mais com supérfluos do que com bens de primeira necessidade! Achei óbvio, mas tudo bem.
Por fim o texto diz que aumento de salário nem sempre traz felicidade, isso me deixou confusa porque no início o autor mesmo diz que sim e eu também garanto que no meu caso traria sim!
Entretanto sabemos que qualquer montante de dinheiro requer planejamento, que seja então! Mas quem diz que dinheiro não traz felicidade é um romântico e eu retruco com outro ditado do gênero: “Não traz, manda comprar”!!