quarta-feira, 16 de maio de 2007

Sem exageros

Hoje lendo uma matéria voltei a pensar em algo que sempre me incomodou no campo profissional, algo que não tenho bem uma definição, mas seria algo como “encher lingüiça, florear as coisas”.
Sempre fui objetiva em minhas correspondências comerciais, mas sempre vi meus textos rabiscados por chefes com frases que pouco acrescentavam a não ser o número de linhas, porém entendia às vezes a necessidade daquelas frases. Mas em casos como as inúmeras cores nas tabelas do Excel é que me matavam.
No primário sempre tem aquelas alunas que desenham florzinhas e corações em cada folha do caderno não tem? Pois então, nunca fui uma delas, salvo quando me via obrigada a fazer igual para ser aceita no grupo. Pois bem, enfeitar demais com cores, itálico, etc, meus documentos nunca me atraiu, mas reconheço que quando a colega de equipe apresentava algo do gênero meu trabalho ficava mais apagado.
Será que estou mesmo errada?
Não digo que não uso cores, técnicas para melhor visualização, entendimento, só não sou de exageros.
Por outro lado não vejo como isso tenha me prejudicado, por isso melhor não entrar no mérito de certo e errado, afinal haverá sempre no meio corporativo funcionários e chefes adeptos do objetivo e claro e outros do “não tão objetivo assim”.

2 comentários:

andrea disse...

Com ou sem itálico, negrito e florzinhas, você está escrevendo cada vez melhor! =) Sou leitora assídua e fã de primeira hora. beijos!

Paulo disse...

O Excel é uma ferramenta de cálculo e suas cores são perfeitamente dispensáveis, mesmo porque, não há como fazer um filtro só nas células vermelhas... :P
Sou como você, prefiro priorizar o conteúdo, que é o que realmente importa em um relatório ou projeto. E costumo receber com desconfiança os relatórios coloridinhos e cheios de supérfluos. Quando a aparencia é supervalorizada, o conteúdo costuma decepcionar...