quinta-feira, 17 de maio de 2007

Estabilidade


Na contramão de muitas empresas onde há grande rotatividade de funcionários e principalmente executivos, as empresas alemãs atuam de forma onde estabilidade é seu grande trunfo. Em nomes como Siemens, Volswagen e Basf o tempo médio de casa ultrapassa os 10 anos.
Segundo a revista Você S/A, existem programas de estágio e treinees que valorizam o profissional recém-formado interessado em estabelecer relações de longo prazo e o fato de permanecerem muitos anos em uma única empresa, hoje visto como estagnação na carreira, é derrubado por haver planos concretos de ascensão, ou seja, o funcionário é promovido em média de 3 em 3 anos, ocupando diferentes funções, muitas vezes em subsidiárias no exterior, o que dá a impressão de que passou por diferentes empregos.
Na matéria “Cadê o Executivo, Sumiu?”, da edição anterior, fiquei impressionada em ver que alguns executivos perderam suas posições em apenas 8 meses. Isso explica-se porque atualmente espera-se em prazos curtíssimos resoluções milagrosas, não respeitando sequer o tempo de adaptação.
É de certa forma um alívio saber que nem todas as organizações se tornaram adeptas desse “novo modelo de gestão” mencionado em um post anterior, porém a cobrança de resultados acontece como em qualquer organização, afinal nenhuma empresa pode abrir mão disso, a diferença está no repasse de metas reais com prazos viáveis.
Enfim, é fato que seguindo a filosofia de alta rotatividade ou estabilidade ambas alcançam o sucesso, mas nada como saber que ainda existem grandes empresas que se interessam em manter grandes profissionais.

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