segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

Com saúde não se brinca

Passado o susto me sinto mais confortável em escrever a pior noite da minha vida. Depois de um dia inteiro medicando meu filho e constatando que a febre ia e voltava pensei em levá-lo ao médico e decidi isso de vez quando ele teve vômito pela primeira vez. Antes que eu chegasse ao hospital isso se repetiu e já depois da consulta também. Colocaram-no soro e me disseram que havia suspeita de meningite. Assustei, mas não antes dele se consultar com um neuro. Esse por sua vez não estava de plantão e foi difícil localizá-lo, mas por fim apareceu e resolveu confirmar as suspeitas através daquele teste horrível de retirada do líquido da medula. Nunca havia me passado pela cabeça passar por aquilo com meu filho, mas fui forte e o ajudei a ser forte também. Por fim, tivemos que aguardar 3 horas pelo resultado e ele lá, tomando medicação na veia, depois de três agulhadas, incrível, as enfermeiras são ótimas, mas nunca conseguem achar de primeira, e isso numa criança de três anos é mais que um pecado.
Pois bem, às 2h eu já exausta de sono a pediatra de plantão confirma a doença e começam a medicá-lo, me confortam dizendo que era do tipo viral e bem fraquinha.
Até aí tudo bem, continuava minhas orações e aguardava a chegada do meu marido que vinha de Blumenau assim que soube da desconfiança.
Porém eu jamais imaginava que às 12h30 o neuro passasse pelo hospital para ver como ele estava viesse com a notícia de que a pediatra havia falhado, meu filho não tinha meningite, houve a suspeita, mas não se confirmou, ela leu o resultado errado.
Na hora foi só alívio o que senti, íamos embora e eu iria poder atender ao pedido do meu pequeno em tirá-lo dali; porém, depois, pensei a quantas andam o atendimento médico, a quantas andam a qualidade dos nossos médicos!
Saí de lá sem nem saber o que meu filho teve, na certa diriam que foi uma virose, enfim, não importa mais. Vê-lo correndo e cheio de vontades faz de mim a mãe mais realizada. O susto foi grande, porém serviu para eu continuar a tratar as febres do meu filho com seriedade, pago plano de saúde e não me importo com cara feia de ninguém, muito menos de médico que te olha com cara de "essas mães exageradas", vou à procura de ajuda especializada sim, antes errar pelo excesso do que pela falta e com a saúde do meu filho eu não brinco nunca e ponto.

Um comentário:

Paulo disse...

Concordo! Antes pecar pelo excesso que pela omissão!
Ainda bem que agora já está tudo bem!