Às 18h38, do dia 25 de junho de 2004, pesando 3,455kg, medindo 50cm e ao som de um forrozinho pé de serra arretado, nascia a pessoinha mais linda e cabeluda que já vi. Estava ali na minha frente o ser mais encantador e meigo que em sonho nenhum imaginei gerar e parir.
O forró era um som ambiente, claro, afinal estávamos em uma maternidade, mas que outro som eu poderia querer estando eu em Recife-PE, um dia após do São João, uma das festas mais festejadas do nordeste?
Pois aquele som combinava com tudo, com minha alegria, com minha ansiedade, com minha FELICIDADE.
Ygor é o nome dele e a semelhança com o pai o faz ainda mais majestoso, não esquecendo da personalidade forte, do sorriso maroto e da alegria que carrega dentro de si.
Se tenho um desejo? Acredito que o mesmo de toda mãe: de que Deus o proteja de todo o mal e que a vida não seja tão ingrata para que aquele sorriso inocente e sincero nunca se pague de sua face.
Hoje o dia passou e pouca coisa aconteceu de diferente, mas dentro de mim, somente de mim, batia um coração contente e orgulhoso, porque meu filho é saudável, inteligente, decidido, carismático e feliz e é a felicidade dele que me faz sorrir também.
Se eu tinha dúvidas da existência de um amor incondicional há 4 anos deixei de duvidar. E isso é só o que eu tenho a dizer por hoje.
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